São Domingos do Araguaia: Hortifruticultores recebem apoio da Emater para acesso ao Pronaf

Nesta quarta-feira (6), os beneficiados irão assinar contrato para acesso ao crédito, no valor de R$ 30 mil cada. As famílias também já adquiriram terras pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário

Continua depois da publicidade

Em solenidade nesta quarta-feira (6), produtores familiares que trabalham com hortifruticultura em São Domingos do Araguaia, no sudeste Pará, assinam contratos de crédito rural no valor de R$ 30 mil cada, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na Linha A, viabilizados pelo Banco do Brasil, para incremento da cadeia produtiva de hortaliças. Ao todo, quatro produtores serão contemplados.

Os projetos de financiamentos foram elaborados pela equipe local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-PA), com o objetivo de dobrar a renda familiar dos beneficiados em até três meses.

De acordo com o técnico em agropecuária, Rudinei Ribeiro Magalhães, chefe do escritório da Emater em São Domingos do Araguaia, os recursos se destinam ao fomento das culturas olerículas como alface, coentro, cebolinha, couve, entre outras. “Esses produtores já se dedicam a essas atividades e a finalidade é possibilitar que cada produtor dobre sua renda familiar mensal. A receita em média deles, que é de R$ 3 mil, com o incentivo, deve alcançar, em três meses, R$ 6 mil por mês, por se tratar de cadeia produtiva de ciclo curto e de retorno rápido”, ressalta Rudinei Ribeiro.

Ele destaca que as famílias beneficiadas com os recursos do Pronaf A também foram contempladas, em novembro de 2020, com a aquisição de terras através do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), por intermédio de projetos desenvolvidos pelos agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do governo estadual.

Durante a solenidade, nesta quarta-feira, a equipe também entrega dez Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAP´s) e cinco Cadastros Ambientais Rurais (CAR´s), documentos de acesso a diversas políticas públicas como inserção no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e no Programa Nacional de Alimentação Escola (Pnae), além de crédito rural e para fins de aposentadoria.

De acordo com Rudinei Ribeiro, no município, que tem como principal vocação da agricultura família a bovinocultura para aptidão leiteira, o escritório local da Emater realiza, em média, por mês, de 45 a 60 atendimentos. O órgão atua com planejamento, coordenação e execução de programas de assistência técnica e extensão rural visando à difusão de conhecimentos de natureza técnica, econômica e social, para aumento da produção e produtividade agrícolas e a melhoria das condições de vida no meio rural do Pará, de acordo com as políticas de ação do governo estadual.

Tina DeBord – com informações da Emater