Foi apresentado pela Polícia Militar, na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, às 13 horas desta segunda-feira (31), Antônio da Silva Marinho. Ele está sendo acusado de ter assaltado três mulheres na rua, quando elas, que trabalham com vendas externas, abordavam possíveis clientes. Marinho nega tudo e diz que nem saiu de casa na manhã de hoje.
Elas narraram em Boletim de Ocorrência que, quando estavam trabalhando, uma moto parou e dela desceu o homem branco, magro, alto e bem vestido. Em seguida, ele tirou o capacete e sacou de uma arma de fabricação caseira que carregava na cintura, ordenando que duas delas lhe entregassem seus celulares.
Já com os aparelhos, o homem montou novamente na moto, uma Honda CG Titan, preta, e tomou rumo ignorado. As jovens, entretanto, após o assalto, procuraram um amigo cujo celular é dotado de rastreador e chamaram a Polícia Militar para ajudá-las na recuperação dos aparelhos roubados.
De acordo com o cabo Batalha, da PM, cuja guarnição atendeu à ocorrência, o rastreador indicou que os celulares estavam na casa localizada no lote 33, da quadra 23, na Rua Aroeira, Bairro Bom Jesus II. “O Antônio Marinho estava na porta da casa, com o tio dele, Josedan da Silva Alves. Quando o viram, as moças choraram com medo, mas o reconheceram com 100% de certeza”, contou o militar.
Batalha lembrou que, apesar de ter sido reconhecido pelas vítimas, Antônio negou que tivesse assaltado alguém, disse que sequer saiu de casa e consentiu que os policiais militares revistassem o imóvel. O militar contou que foi feita uma rápida revista e, embora o rastreador continuasse indicando que os celulares estavam ali, nada foi encontrado.
Josedan Alves saiu em defesa do sobrinho e tentou impedir o trabalho da Polícia Militar, inclusive, tentando agredir fisicamente os agentes da lei. Acabou preso por desacato e por tentar obstruir a ação policial, enquanto Antônio foi preso acusado de assalto a mão armada.
(Caetano Silva)