“Quem divulgar fake news em Marabá será preso”, afirma coronel

O objetivo do encontro é tranquilizar a comunidade escolar, afetada com as recentes ameaças de ataques, e garantir maior segurança nos educandários

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A Secretaria de Educação de Marabá convocou todos os diretores das escolas municipais do núcleo urbano da cidade, para uma reunião de emergência com o comando regional da Polícia Militar Prefeitura no plenário Thiago Koch, na Câmara Municipal de Marabá.

O coronel Dayvid Sarah Lima, do Comando Regional II da Polícia Militar do Pará, e Marilza Leite, secretária de Educação, tranquilizaram a comunidade escolar, que está receosa sobre as recentes ameaças de ataques, além de sofrerem muita pressão por parte dos pais e responsáveis, que temem pela vida dos alunos.

Segundo o representante da segurança pública, não existe nenhum indício concreto que ações violentas serão realizadas nas escolas da cidade, e que as informações precisam chegar de maneira detalhada e objetiva, pois existe a possibilidade de que elas sejam para enganar as autoridades policiais.

“Estamos, inclusive, encaminhando para a delegacia alguns contatos que estão divulgando ‘fake news’, para que eles sejam responsabilizados e presos”, sentencia o coronel, que solicita aos profissionais da educação atenção redobrada em atitudes que possam resultar em ações criminosas.

Dayvid Sarah Lima afirma que a PM já tem em mãos todos os endereços de escolas da zona urbana de Marabá e que estão finalizando o planejamento das rondas escolares, principalmente nos horários pico, como entrada e saída de alunos, que é um momento em que os portões ficam abertos.

No entanto, o coronel ressalta que nenhuma denúncia será descartada. “O que a gente mais precisa, para agir de forma pontual e eficiente, é de informações que os senhores e as senhoras podem deter para fazer a denúncia”, disse aos diretores das escolas.

Por fim, ele explica que mensagens e vídeos que estão sendo espalhados nas redes sociais tem um único objetivo que é de levar terror para o ambiente escolar, já que as ações criminosas não são prometidas, apenas realizadas.

“Temos de tomar cuidado com pessoas não autorizadas, estranhas no ambiente escolar, que adentram nas escolas. Principalmente pelo portão da frente. O outro fato são os nossos jovens, as nossas crianças, que estão diretamente influenciadas e educadas pelo aparelho eletrônico”, finaliza Dayvid Sarah Lima.

Marilza de Oliveira Leite, secretária de Educação, incentivou os profissionais a seguirem em frente, sempre atentos a qualquer movimento. Pediu seriedade e tranquilidade para lidar com o tema e afirmou sobre a importância do estreitamento de laços entre as famílias dos alunos e a escola.

 “Os pais têm de estar atentos também, se não a escola fica mais sobrecarregada”.