Policial preso por execução de trabalhador, agora também denunciado por tiros contra casa de autoridade do Judiciário 

A partir de imagens de câmeras de vigilância foi possível identificar o autor dos disparos em duas ocasiões, antes de ser preso por homicídio

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Preso desde o dia 3 deste mês, pela acusação de assassinato que vitimou Jorge Sousa Perote, em 27 de novembro de 2021, o policial militar Denis da Conceição Matos, teve sua situação agravada mais ainda, nesta quarta-feira (10), com a expedição de novo Mandado de Prisão Preventiva. Desta vez pelos crimes de tentativa de homicídio e coação no curso de processo.

Ele é apontado em inquérito instaurado pela Polícia Civil, como o autor de disparos contra a residência e o carro de uma autoridade do Judiciário local, nos dias 20 e 23 de abril deste ano. Acontece os dois ataques foram gravados em vídeo, pelas câmeras de segurança do local, o que possibilitou a identificação do acusado.

O crime de 2021

Era por volta das 4h da madrugada de 21 de novembro de 2021 quando Claiton Jorge de Sousa Perote, então com 35 anos, funcionário da mineradora Vale, chegava ao ponto de ônibus que o levaria, e aos colegas, ao local de trabalho, no Projeto Salobo.

Na esquina da Avenida Q com a Rua C-5, no Bairro Cidade Jardim, uma motocicleta, com dois homens, se aproximou e o ocupante da garupa disparou contra Claiton, que morreu ali mesmo, instantaneamente.

Na época, informações colhidas pela Reportagem, no local do crime, davam conta de que os bandidos tentaram assaltar Cleiton Perote e o estavam seguindo desde que saiu da casa, mas ele teria reagido e, por isso, foi baleado, o que caracterizaria o crime de latrocínio, roubo seguido de assassinato.

Ao mesmo tempo, havia a suspeita de que o roubo teria sido só um ardil para justificar a execução. Na semana passada, a suspeita levantada na época se confirmou, com a prisão temporária de Denis da Conceição Matos, acusado de ter sido o executor do crime que tirou a vida de Claiton Perote. O ataque à casa da autoridade do Judiciário se deveria ao fato de que o cerco estava se apertando em torno dele, preso dez dias depois do segundo ataque.

3 comentários em “Policial preso por execução de trabalhador, agora também denunciado por tiros contra casa de autoridade do Judiciário 

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  3. Boquinha Responder

    Rapz! Esse cu de galinha… Tomo no Roque cebola vai caí lá no Anastácio das Neves…kkkkk

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