Polícia Militar prende grupo em carro com maconha e crack

Três homens e uma mulher estavam em um automóvel que fazia ziguezague no Bairro Raio de Sol, na madrugada deste domingo
Drogas encontradas no carro de Maciel

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Uma guarnição do 23º Batalhão da Polícia Militar, de Parauapebas, prendeu, por volta das 2h50 deste domingo (28), Maciel Serrador da Conceição, 33 anos; Antônio Carlos da Silva Barbosa, 51; Laese de Souza Cândido, 32; e Shirlyanne Bruna Souza Feitosa da Costa, 27. Eles são acusados de tráfico de drogas, após terem sido flagrados em um carro com 39 trouxinhas de crack e 58 gramas de maconha, ao trafegar em zigue zague pela Rua C, Bairro Raio de Sol, no automóvel Chevrolet Ônix, branco, placas OTC3E62/Parauapebas-PA.

Ao perceberem o modo como o veículo se deslocava pela rua, os integrantes da guarnição, que estavam em rondas, abordaram o veículo, onde estavam três homens e uma mulher; todos foram orientados a sair do carro. O condutor, Maciel da Conceição, estava visivelmente embriagado – segundo o que foi registrado na Delegacia de Polícia Civil, cambaleava, estava com os olhos muito avermelhados, falava com a língua enrolada e exalava forte odor de bebida alcoólica.

Todos foram revistados e com eles nada foi encontrado, porém, no interior do veículo, no banco do motorista, os policiais encontraram as drogas, das quais Maciel admitiu ser o proprietário, informando que pegou R$300 pelos entorpecentes. De imediato, ele recebeu voz de prisão, mas resistiu, tendo sido jogado ao solo e algemado. 

Sobre o motivo de estarem junto com Maciel e seu envolvimento com ele, Antônio Carlos disse ser marido de Shirlyanne e Laese disse ser primo dela; todos seriam apenas amigos de Maciel, com quem estavam saindo para beber.

Porém, logo em seguida, ao serem confrontados os integrantes do grupo, os PMs ficaram sabendo que Shirlyanne seria esposa de Maciel e Antônio Carlos, seu cunhado, casado com a irmã dele; e Laese seria da cidade de Marabá e apenas estava de carona indo dormir na casa de algum dos amigos.

Questionados sobre por que mentiram inicialmente sobre o grau de parentesco, eles não souberam se justificar. Os presos apresentavam, segundo eles próprios, resultado de briga na cavalgada da Feira Agropecuária de Parauapebas (FAP). Todos foram conduzidos para a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil. 

(Caetano Silva)