Polícia Militar prende casal de traficantes no Bairro Guanabara

Eles ainda tentaram subornar a guarnição policial oferecendo R$ 4 mil pela liberdade, mas a proposta foi rechaçada pelos policiais

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A Policia Militar, por meio de uma guarnição das Rondas Ostensivas com Apoio de Motos (Rocam), prendeu e conduziu à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas o casal de namorados Wemesson Lima Alves, 21 anos, e Mirian Costa dos Reis, 33. Eles são acusados de tráfico de entorpecentes. Foram presos por volta das 22h20 de ontem, quarta-feira (2), no cruzamento das ruas Rui Barbosa e Mato Grosso, no Bairro Guanabara. Com eles os policiais militares encontraram 700 gramas de maconha, 134 de gramas de crack e uma munição calibre 32.

De acordo com o cabo Batalha, a prisão se deu durante policiamento ostensivo no Guanabara. O casal caminhava pela via pública com uma sacola nas mãos, porém, demonstrou nervosismo com a aproximação da moto policial, a ponto de ficar agitado e deixar cair a sacola.

O fato imediatamente levantou suspeitas. Os policiais da guarnição apanharam a sacola enquanto o casal se apressou e entrou em uma quitinete. Ao constatarem que no saco havia uma barra de maconha prensada, os PMs entraram no imóvel logo após o casal e ali encontraram mais maconha, crack e uma munição.

De acordo com o cabo Batalha, após receber voz de prisão em flagrante, o casal ainda tentou subornar os policiais militares, oferecendo R$ 4 mil pela liberdade, antes que chegassem à Delegacia de Polícia Civil, onde foram entregues aos cuidados de delegado de plantão, José Euclides Aquino.

Ouvido pela Reportagem, Wemesson Alves fez questão de repetir várias vezes que a droga pertencia a ele e que Mirian não sabia o que continha na sacola. Disse que trabalhava na roça, em fazendas, e que, ao receber uma quantia, viu uma oportunidade de investir em drogas, enveredando por esse caminho há duas semanas.

Afirmou que pagou R$ 1.300,00 pela maconha e pelo crack, mas ainda ficou devendo uma parte. Disse que não ia vender no varejo, mas repassaria a outra pessoa e desconversou quando perguntado sobre quem lhe vendeu a drogas.

(Caetano Silva)