Polícia Civil do Pará prende líder de facção criminosa no Maranhão

Ele planejou e executou assaltos a agências dos Correios de vários municípios, entre eles, Santa Maria, Bom Jesus do Tocantins e Abel Figueiredo

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Adriano Fernandes da Silva, conhecido como Adriano BB, é dono de uma extensa lista criminal. No seu currículo estão ao menos cinco processos judiciais por participação em assaltos e roubos a instituições financeiras. Condenado, ele estava foragido do Sistema Penal do Pará. E mais uma vez volta a ser preso.

Na segunda-feira (30), foi preso durante a segunda fase da Operação Xeque-Mate, na cidade de Imperatriz (MA). A participação de Adriano em diversos assaltos ocorridos no interior do Pará e seu envolvimento em organização criminosa surgiu após a prisão, no dia 24 de março na cidade de Dom Eliseu, de outros integrantes do bando. Na ocasião, a Polícia Militar prendeu Eduardo Sousa, apelidado de Coruja, Emerson Douglas Barbosa, João Carlos Sousa Silva e Raylson Lobo de Sousa.

Segundo a Polícia Civil, Adriano BB é considerado um dos líderes de uma facção criminosa e estava com mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele planejou e executou assaltos a agências dos Correios de vários municípios, entre eles, Santa Maria, Bom Jesus do Tocantins e Abel Figueiredo. Em decorrência dos crimes, ele possui em seu desfavor cinco mandados de prisão preventiva oriundos da Justiça Federal.

Adriano BB participou do roubo da Caixa Econômica no ano de 2019, na cidade de Dom Eliseu. Também possui mandado de prisão preventiva em decorrência do envolvimento no roubo aos Correios de Abel Figueiredo. E já foi preso pela equipe da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) no ano de 2017, quando em associação com sua quadrilha estava no município de Parauapebas organizando-se para praticar ação de “vapor”, tendo sido preso com diversas emulsões de explosivos (“bananas de dinamite”), um fuzil calibre 7,62, uma pistola, um revólver e diversas munições. O acusado chegou a ser preso no Estado do Maranhão por envolvimento em ações de roubo de instituições bancárias.

A segunda fase da Operação Xeque-Mate foi conduzida pela Delegacia de Polícia Civil do município de Dom Eliseu, no Pará, com participação da Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos da Polícia Militar do Maranhão (ALI/DIAE/PMMA), com apoio da Polícia Federal de Belém Delepat (Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas).

 (Antonio Barroso)