Postagem sobre o Centro Cultural de Parauapebas, a ser construído pela Vale em virtude da multa aplicada pela Justiça do Trabalho no processo das horas in itinere gerou o seguinte comentário de um leitor que diz se chamar Roberto:
“ Caro Zedudu, seria interessante o Blog investigar primeiro antes de dar a notícia. Pois a Vale não executou a obra, por a prefeitura não desocupar a área, da mesma forma acontece com a duplicação da Faruk Salmen. A desapropriação do terreno é responsabilidade da PMP. Com certeza quem deixou a desejar foi a PMP. “
Instada a se pronunciar, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Parauapebas enviou as seguintes respostas:
Com relação ao acordo firmado pela Prefeitura de Parauapebas e Vale para construção de um Centro Cultural no município. A Prefeitura esclarece que:
– Competia a ela a responsabilidade de disponibilizar um local para a construção do Centro Cultural o que difere da doação do local. Uma vez que após a conclusão da obra o mesmo seria entregue ao município e ficaria sob a gerência da Prefeitura. Dessa forma, não haveria necessidade da prefeitura doar uma área que continuaria sendo pública. Vale destacar que o espaço foi disponibilizado em meados de 2011.
– Sobre a duplicação da Faruk Salmen a PMP esclarece que foi elaborado pela Procuradoria Geral do Município (PGM) um convênio que visa à parceria entre a Vale e PMP para realização da referida obra. No entanto, o convênio ainda não foi assinado, uma vez que a mineradora solicitou prazo para submeter a proposta ao seu conselho interno.
Nota do Blogger:
Caro Roberto, aqui neste Blog não se publica nada que não seja incansavelmente investigado e por isso o relativo sucesso do mesmo. As afirmações do Blogger no post que gerou seu comentário estão mantidas. A Vale, me parece, não usa a mesma forma de tratamento dispensada à outros municípios quando o assunto é a contrapartida da mineradora em investimentos, sejam sociais ou de logística, em Parauapebas. Tudo, ou quase tudo que é acordado pela mineradora que é para Parauapebas sofre, no mínimo, algum tipo de atraso ( teatro, duplicação da ferrovia, Instituto técnico…). No caso do acordo com a justiça trabalhista existe a fixação de uma multa de 20% no caso de atraso na entrega da obra. Esta certamente deverá ser cobrada pela JT e o valor revertido em outros benefícios para o trabalhar local. Quanto aos outros benefícios acordados com a mineradora ficaremos à mercê dela…
5 comentários em “PMP se pronuncia sobre duplicação da estrada da ferrovia e construção do Centro Cultural em Parauapebas”
Alias de abandonar a PMP conhece bem.
caro amigo fico muito triste por sua desinformação, a area para construção do centro cultural de parauapebas foi desocupada na primeira semana de Dezembro de 2011, eu trabalho na parte do almoxarifado que funcionava na quela area, passamos uma semana fazendo mudanças para outro predio por que uma empresa contratada da vale etava fazendo perfurações de solo para analise da contruçõa do tal centro cultural segundo eles, portanto ja faz um ano, agora eu convido vc sr. Roberto, va la no local que fica nma esquina da rua D com a Rua 11 e veja a area abondonada, pergunte aos vizinhos que moram alhe perto desde quando a area foi desocupada. pergunte tambem pra vale por que ela só demolio o predio no começo do ano e ainda não fez nada.
Abandonar é uma coisa, doar é outra.
Fala serio, quem definiu q o teatro seria naquele local foi a própria prefeitura, agora alega q o atraso e culpa da vale. Lembro bem q na epoca a prefeitura ficou como barata tonta sem saber onde construir, resolveu fazer naqule local, e numca mais andou o projeto. A culpa da relacao ruim a meu ver é da propria PMP. bem típica essa sua reportagem.
Ai, Ai, Ai, está chegando a hora!!!