Pecuária: reposição segue parada no Pará

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As seguidas recuperações nas cotações da arroba do boi no estado, viabilizadas pela baixa disponibilidade de animais terminados, não foram suficientes para aumentar o ímpeto dos compradores de animais de reposição no Pará.

Outro fator que colabora com o compasso lento das negociações no Estado é o clima. A estiagem no Pará chegou mais cedo que o previsto e não há probabilidades de chuva para os próximos três meses. Por essa razão os pastos estão com fraca capacidade de suporte e em curto prazo não há perspectiva de melhora para esse cenário.

No balanço anual, em média, o preço de todas as categorias de reposição recuou 7%, frente a 4,2% de queda para o boi gordo. Esse cenário melhorou a relação de troca.

Em agosto do ano passado, por exemplo, comprava-se 1,8 bezerros de 7,5@ com o preço de venda de um boi gordo de 16,5@, atualmente compra-se 1,9. Melhora de 4,5% no poder de compra do pecuarista.

A expectativa é que os ajustes positivos no mercado do boi gordo movimentem o mercado de reposição, entretanto a condição climática do estado demanda cuidado nas negociações.

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