Parauapebas: Indígenas serão contemplados com ensino superior pelo “Forma Pará”

O programa, lançado oficialmente na tarde desta terça-feira (29), vai contemplar 54 municípios com ensino superior. O objetivo é reduzir o déficit de acesso à formação superior, ampliando o aumento de cursos ofertados por instituições públicas
Helder diz que meta do programa é ofertar mais de 4 mil vagas até o final do próximo ano

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O governo do estado lançou oficialmente, na tarde desta terça-feira (29), o Programa “Forma Pará”, que objetiva reduzir o déficit de acesso ao ensino superior no Pará.  A chamada 2021 do projeto oferta quase duas mil novas vagas em 54 municípios do estado, incluindo Parauapebas, onde vai contemplar também as comunidades indígenas.

O lançamento oficialmente do projeto foi feito pelo governador Helder Barbalho, em programação no Teatro Estação Gasômetro, no Parque da Residência, em Belém. Este ano, o programa se expande para mais 33 cidades, com a inclusão de comunidades indígenas de Parauapebas, que também terão acesso ao ensino superior público. O vestibular para os selecionados da jornada de 2021 ocorre no próximo domingo (4).

Durante a solenidade, Helder Barbalho disse que a meta é ofertar mais de 4 mil vagas até o próximo ano. Segundo o governador, o “Forma Pará”, visa reduzir o déficit de acesso à formação superior principalmente entre os jovens, promovendo o aumento de cursos ofertados por instituições públicas, em investimento de quase R$ 30 milhões em recursos próprios.

Ele enfatizou que, com mais esta chamada, o programa, criado em 2019, torna-se presente em 54 dos 144 municípios paraenses. Os inscritos podem escolher opções de cursos de graduação em áreas de licenciatura, bacharelado e tecnológico.

“Esta é uma demonstração de que este programa leva em consideração as muitas realidades próprias de nosso território, que precisam ser enxergadas em um programa que pretende cumprir plenamente sua missão. Agradeço às prefeituras, porque o que faz o sucesso do “Forma Pará” é exatamente a capacidade do governo, universidades e da interlocução dos 54 municípios para o acolhimento destas ações”, enfatizou o governador.

Executado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), em parceria com instituições de ensino, prefeituras e organizações sociais, o “Forma Pará” quer chegar à marca de 5 mil vagas ofertadas até o final do próximo ano.

Para o titular da Sectet, Carlos Maneschy, o “Forma Pará” é um projeto ambicioso e virtuoso, de algumas certezas em comum, de que a educação é a estrada mais garantida para fazer sonhos florescerem. “Só o conhecimento nos retira das trevas da ignorância e nos lança às luzes do saber. Retira da desigualdade, da injustiça e da pobreza e nos joga em horizontes de oportunidades. Convivemos com extremas desigualdades históricas e, este governo, se propõe, desde o primeiro dia, a amenizá-las e, onde é possível, removê-las definitivamente”, destacou Maneschy.

Ao se pronunciar em nome de todos os reitores e gestores de Instituições de Ensino Superior (IES) parceiras do “Forma Pará”, o reitor Marcel Botelho, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), relacionou o bom andamento do programa à eficiência do uso de recursos públicos. “A disposição em investir bem o recurso público, levar os cursos para 54 municípios a custo menor, é mostrar eficiência. Damos exemplo ao Brasil. Agradeço a todos os reitores, aos professores. Não é sem dedicação, sem os esforços para além do que foi contratado, que a gente conseguiria superar essas barreiras. Este é um momento de virada da economia, do social e do ambiental. Sem ciência de qualidade não temos chance de progredir e, daqui a 20 anos, essa virada será lembrada”, pontuou o reitor.

Tina DeBord- com informações da Sectet

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