Parauapebas: Crianças encontram corpo em decomposição em construção abandonada

Supõe-se que o cadáver seja de uma adolescente com idade entre 15 e 17 anos e que ela tenha sido estuprada e assassinada no local

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Por volta das 17h, desta terça-feira (29), a Polícia Militar foi chamada por moradores da Rua T, Bairro Nova Conquista, por trás da Escola Municipal de Ensino Integral João Evangelista, região da Vila Palmares Sul, com a informação de que um corpo do sexo feminino foi encontrado em avançado estado de decomposição, no interior de uma construção abandonada. Após a guarnição da área confirmar o fato, as polícias Civil e Científica e o IML foram avisados.

Quem encontrou o corpo foram três crianças que brincavam de esconde-esconde no local. Uma delas foi se esconder na tapera e se deparou com o cadáver em um dos cômodos da construção abandonada e tomada pelo matagal.

A primeira hipótese é de que a vítima seja uma adolescente de idade entre 15 e 17 anos de idade. O cadáver estava nu, deitado de costas. Há a suposição de que ela tenha sido estuprada e assassinada.

Informações repassadas por moradores vizinhos ao local, aos investigadores da Delegacia Especializada ao Atendimento da Criança e Adolescentes (Deaca) e para a Científica dão conta que o cadáver estava ali havia cerca de quatro meses, época em que eles sentiram forte odor oriundo de dentro da construção.

Porém, devido ao mato alto em volta, fechando a entrada, ninguém teve a curiosidade de ir ver o que havia ali. “Nós achávamos que era apenas um animal morto lá dentro”, disse um dos moradores. Devido ao estado em que se encontrava o corpo, não foi possível precisar que tipo de instrumento foi usado no assassinato.

Vizinhos disseram ainda não terem escutado nenhum grito ou pedido de socorro sair do interior da tapera que, segundo eles, está abandonada pelo proprietário há cerca de dois anos.

Outro fato estranho é que não há registro de alguma jovem desaparecida na redondeza nem registro de ocorrência desse tipo na Delegacia de Polícia Civil. Somente uma tatuagem encontrada próximo ao umbigo da vítima e fotografada pela perícia poderá auxiliará preliminarmente na sua identificação.

(Caetano Silva)