Operação Darkode, da PF, combate crimes cibernéticos no Pará, em outros 3 Estados e no DF

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A Polícia Federal deflagrou hoje (21/3) a segunda fase da Operação Darkode, a fim de desarticular organização criminosa especializada em fraudes contra o sistema bancário, por meio eletrônico, além da negociação de informações úteis à prática de crimes cibernéticos.

Estima-se que as ações da organização criminosa tenham causado prejuízo superior a R$ 2,5 milhões, em especial mediante fraudes contra o sistema bancário.

Cerca de 100 policiais federais cumprem 37 mandados judiciais, sendo 04 mandados de prisão preventiva, 15 mandados de prisão temporária e 18 mandados de busca e apreensão, em residências e em empresas vinculadas ao grupo investigado, com o objetivo de colher provas contra outros integrantes e beneficiários da organização, bem como identificar e apreender bens adquiridos ilicitamente.

As diligências estão sendo executadas nas cidades de Goiânia/GO, Aparecida de Goiânia/GO, Anápolis/GO e Senador Canedo/GO, bem como nos Estados do Pará, de Tocantins, de Santa Catarina, além do Distrito Federal.

O líder da organização cumpre pena no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia/GO, imposta por sentença condenatória da 11ª Vara Federal de Goiânia em decorrência da prática de crime cibernético.

Na primeira fase da operação, deflagrada em julho de 2015, foram cumpridos 07 mandados judiciais em Goiânia/GO, sendo 2 mandados de prisão e 1 de condução coercitiva, além de 4 mandados de busca e apreensão. A ação foi coordenada com forças policiais de diversos países contra hackers que se comunicavam por intermédio de um sítio eletrônico denominado Darkode.(PF)

PARÁ

O Pará recebeu um pedido de apoio da Superintendência de Goiás para cumprir um mandado de prisão temporária, um de prisão coercitiva e outro de busca e apreensão pela Operação DARKODE. Todos os mandados deveriam ser cumpridos em Redenção, sudeste paraense. De acordo com o delegado Jorge Eduardo, da Polícia Federal, apenas a prisão temporária foi efetuada, pois os mandados de prisão coercitiva e de busca e apreensão eram para uma pessoa que faleceu recentemente, identificada como a mãe de um dos investigados.

O suspeito que teve mandado expedido para prisão temporária já está preso e, segundo o delegado Jorge, há uma tentativa de encaminhá-lo para uma penitenciária local, mas ainda não foi possível por envolver outros estados.