Sindicato das Indústrias Minerais afirma que há uma demanda de 99 mil novos postos de trabalho para os próximos anos, em função da expansão e instalação de novos projetos minerais no estado
A mineração desponta como a grande impulsionadora da geração de empregos, no Pará. Segundo o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral), a cadeia produtiva mineral, respondeu por 271 mil empregos diretos e indiretos no Pará, em 2013. Conforme o sindicato há uma demanda de 99 mil novos postos de trabalho por conta da expansão e instalação de novos projetos minerais no estado.
Entre os destaques, está o projeto Alumina Rondon, localizado no município de Rondon do Pará, no sudeste paraense. Com previsão de início da operação em 2017, o empreendimento deve gerar, em média, 6.000 postos de trabalho na fase de implantação e 1.600 na operação. Até 2018, segundo o Simineral, serão investidos em torno de US$ 47 bilhões no setor mineral paraense.
A expansão da Sinobras, siderúrgica de aço de Marabá, também impactará, positivamente, no surgimento de novas oportunidades. Com um incremento de cerca de 360 mil toneladas de aço, alcançando cerca de 800 mil toneladas por ano, a companhia gerará 1.750 empregos diretos e 10.500 indiretos.
“As possibilidades no mercado de trabalho são amplas e diversas no setor mineral. O segmento precisa do chaveiro ao engenheiro de Minas. O fato é que não faltarão oportunidades na mineração. Mas é preciso estar preparado para atender um mercado que, a cada dia, torna-se mais amplo e também exigente no quesito qualificação profissional”, ressalta José Fernando Gomes Júnior, presidente do Simineral, informando que, até 2017, serão investidos em torno de 47 bilhões de dólares na mineração paraense.
O executivo ressalta, ainda, que a capacitação profissional está entre as prioridades do setor. As companhias investem, maciçamente, em programas de formação profissional, direcionados tanto ao jovem aprendiz, trainee e funcionário. “Para isso, as empresas mineradoras têm parcerias importantes com instituições de ensino, tanto locais como no Brasil e exterior, e com institutos, a exemplo do Senai, que tem sido fundamentais na qualificação profissional, especialmente, no interior do estado”, afirma.
Além de ser a grande propulsora da geração de empregos no Pará, a mineração é também o principal produto da pauta de exportação no Pará. Segundo levantamento do Simineral, dos US$ 15,8 bilhões em exportações totais do Pará em 2013, as indústrias de mineração e transformação mineral responderam por 88% deste valor. Juntas exportaram US$ 13,9 bilhões, fazendo do setor mineral o grande vetor de crescimento do comércio exterior paraense.
Todos os dados econômicos e socioambientais referentes à mineração paraense, bem como os novos empreendimentos minerais, estarão detalhados na terceira edição do Anuário Mineral do Pará, que será lançado pelo Simineral no dia 13 de março, no Espaço São José Liberto. Com o tema “Mineração sustentável. Um legado para a nossa gente”, a publicação deste ano será bilíngue, com tradução para o inglês.
Além de trazer uma radiografia completa do setor mineral, o Anuário conta com dois capítulos especiais: o de sustentabilidade e o dos pioneiros na mineração paraense. No capítulo de sustentabilidade poderão ser conferidos os projetos e ações socioambientais das empresas associadas ao Simineral. Já o capítulo dos pioneiros retrata a saga dos desbravadores, que relatam os detalhes da descoberta das primeiras jazidas minerais e da expansão do setor no Pará.
2 comentários em “Mineração responde por mais de 270 mil empregos no Pará”
Se não atentarmos para isso, futuramente teremos só as crateras.
Tudo bem Senhores é isso que o Pará necessita e os jovens agradecem… Mas cadê uma política que viabilize o desenvolvimento sustentável; não me venham com essas medidas paliativas. O desenvolvimento sustentável é a alternativa que deu certo em todos os países desenvolvidos…