Mais um jovem executado na guerra de facções em Parauapebas

Grupos criminosos continuam recrutando adolescentes e jovens, para que se matem uns aos outros, em Parauapebas, numa guerra que está destruindo famílias!

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O número 1210 da Rua Afonso Pena, no Bairro Altamira, em Parauapebas, foi palco de um homicídio, tendo como vítima o jovem Cássio Sousa Leite, de 19 anos, conhecido como “Cabanas”. Ele foi executado, sem chance de defesa, com três tiros disparados por um homem desconhecido que chegou ao endereço na companhia de um comparsa, ambos armados e encapuzados.

A polícia vai solicitar imagens das câmeras de monitoramento dos estabelecimentos que ficam nas imediações do local do crime para tentar identificar os assassinos.

Logo após os levantamentos realizados pela equipe do Departamento de Homicídios da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, os policiais buscas informações que possam levar ao paradeiro dos pistoleiros. Algumas testemunhas e familiares de Cássio Sousa estão sendo ouvidos.

Em vídeo que circula nas redes sociais, que teria sido  gravado pelos assassinos da garota Kechily Costa de Sousa, de 13 anos de idade, que estava desaparecida e foi encontrada decapitada no último sábado (14), ela  se despede dos amigos, supostamente integrantes de uma facção criminosa, dizendo que ela estava indo e que logo eles iram morrer também e sentar junto com ela “no colo do capeta”. Um dos nomes citados por Kechily no vídeo era o de “Cabanas”.

De acordo com informações que estão sendo apuradas pela polícia era por volta das 20h, quando teriam chegado ao local dois indivíduos armados e, após falarem, com o pai do jovem, que estava sentado na calçada na frente da casa, ordenaram que ele ficasse “quietinho”.

O homem obedeceu e um dos indivíduos entrou na casa e se dirigindo até a quitinete nos fundos, onde Cássio morava com a mulher dele, efetuou os três tiros contra o rapaz, que morreu na hora, e se retirou.

Cássio Leite esteve preso por quase um ano, acusado de violência doméstica, enquadrado na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), quando saiu da cadeia, fez as pazes com a mulher e estava convivendo normalmente com ela na quitinete onde foi morto.

(Caetano Silva)