Izabelense realiza doações de cestas básicas e frangos para a população carente de Santa Izabel

A ação ocorreu no estádio Abreuzão e arrecadou 180 cestas básicas e mais 160 kg de frangos

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Vários clubes estão realizando ações solidárias em tempos de pandemia do novo coronavírus e o Atlético Clube Izabelense (ACI), o chamado Frangão da Estrada, da cidade de Santa Izabel do Pará, não ficou de fora e também vem ajudando famílias carentes do município. Em uma ação realizada no último domingo (07/06), a diretoria do clube arrecadou cestas básicas e frangos e distribuiu para a população nas dependências do estádio Edilson Abreu, o Abreuzão.

A ideia do presidente Gilmar Guimarães e da diretoria surgiu depois que o clube recebeu da Federação Paraense de Futebol (FPF) 14 cestas básicas, com isso pegou o embalo e sugeriu a população do município a doar alimentos, incluindo frangos abatidos, para os mais carentes da cidade. A ação em parceria com alguns amigos e torcedores do clube deu certo e o Izabelense conseguiu arrecadar 180 cestas básicas e mais 160 kg de frangos. O resultado da campanha foi considerado excelente pela cúpula do Frangão.

Quem ganhou com isso foram as famílias em situação de vulnerabilidade social de Santa Izabel do Pará, que fica a 36 km da capital paraense, e que segundo dados do IBGE, conta com uma população de 70 mil habitantes.  Em relação à covid-19, segundo o boletim epidemiológico do município, são 127 casos confirmados pelo LACEN (Laboratório Central) e 236 casos confirmados por testes rápidos, tendo ainda dois em análise, 43 descartados e 17 óbitos.

Fundado em 26 de abril de 1924, o Izabelense é um dos clubes mais tradicionais do interior do estado do Pará. O Frangão da Estrada chegou a bater de frente contra os três grandes da capital Belém: Remo, Paysandu e Tuna, principalmente nas décadas de 80 e 90, quando fez suas melhores campanhas no Campeonato Paraense, ficando em terceiro lugar nos estaduais de 1982 e 1992. O clube não disputa a elite do Parazão desde 1993, quando foi rebaixado para a chamada Segundinha e até hoje tenta conquistar o tão sonhado acesso.

Por Fábio Relvas