O Ibama derrubou o principal argumento usado pelo governo para liberar o projeto do empreendimento da Hidrelétrica de São Luiz dos Tapajós, nos municípios de Itaituba e Trairão, no Pará, o conceito de “usina plataforma”.
Embora o governo tenha afirmado que os impactos ambientais seriam baixos e que não seria necessário construir vilas e estradas para construir a hidrelétrica, já que o transporte de pessoas e equipamentos seria feito por rios e ar, a história não foi convincente.
Segundo o Ibama, foram identificadas lacunas e inconsistências técnicas no estudo de impacto ambiental, tanto no diagnóstico, quanto na avaliação de impactos, o que fragilizou a avaliação. As ideias propostas pelo governo para reduzir os impactos negativos da obra são conhecidas de outro projeto da Amazônia e novidade alguma foi apresentada, de acordo com o Ibama.
A comprovação do projeto depende da realização de audiências públicas e de pareceres de outros órgãos, como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.