Governo de Parauapebas pagou R$ 2 bilhões até setembro; saiba detalhes

Algumas ideias muito fofocadas foram abandonadas este ano, como a construção do mercado do Rio Verde com teleférico, enquanto ações de primeira necessidade, como manutenção do HGP e pagamento de salários de professores, não param de encarecer. Veja principais gastos

Continua depois da publicidade

Um levantamento realizado com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu mostra que, entre janeiro e setembro deste ano, a Prefeitura de Parauapebas pagou R$ 2,06 bilhões em 340 projetos e atividades desenvolvidos pelo governo do prefeito Darci Lermen. A despesa paga supera a receita líquida acumulada no período, que totalizou R$ 1,805 bilhão, de acordo com informações coletadas do Portal da Transparência do município.

Do total de 340 projetos e atividades implementados pela prefeitura, 104 não apresentam despesas pagas, muito embora três tenham até tido despesas empenhadas, como é o caso da atividade de manutenção do Fundo de Regularização Fundiária, que, de um orçamento inicial de R$ 3 milhões, empenhou R$ 1,277 milhão, mas até agora nada efetivamente pagou.

Curiosamente, alguns projetos bastante falados e para os quais há orçamento reservado este ano ficaram em segundo plano e tiveram a dotação diminuída. É o caso do projeto de inovação tecnológica, que viu o orçamento ser reduzido de R$ 31,16 milhões para R$ 4,53 milhões ainda sem utilização; o projeto de construção de novas unidades habitacionais, cujo orçamento previsto despencou de R$ 27,5 milhões para R$ 1,24 milhão; o projeto Conecta Parauapebas, que passou de R$ 24 milhões para R$ 9 milhões; e a construção do novo mercado municipal do Rio Verde com o tal do teleférico, que teve “pacote” reduzido de R$ 8 milhões para R$ 2 milhões e que ainda não foi mexido.

Atividades mais caras

Bancar as dez atividades mais caras da administração de Parauapebas equivale a contrair um mundaréu de despesas correspondentes a 40% de tudo o que o município gasta por ano. A maior das despesas, hoje, é a manutenção do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), uma estrutura de dolorosa conservação que atende, além da população municipal, outra meia dúzia de localidades circunvizinhas. A Prefeitura de Parauapebas, no entanto, arca sozinha com o custo, que chegou a R$ 157,22 milhões até setembro, muito acima do inicialmente orçado (R$ 112,361 milhões) e que precisou ter a dotação esticada para aguentar o rojão.

Depois do HGP, o maior gasto é com o salário dos professores, que chegou a R$ 115,05 milhões este ano. Outra despesa multimilionária, que ultrapassa a cifra de R$ 100 milhões, é com a recuperação e a pavimentação de vias urbanas, que já consumiu R$ 109,733 milhões, muito acima do inicialmente imaginado (R$ 76,4 milhões).

Um gasto curioso da Prefeitura de Parauapebas e que bateu recorde este ano é a desapropriação de imóveis: R$ 71,64 milhões já pagos de janeiro a setembro, mais que o dobro do inicialmente orçado (R$ 33,6 milhões) para esse tipo de atividade. Apenas o custo com os imóveis que o governo Darci já desapropriou em 2022 daria para sustentar por um ano inteiro metade dos municípios do estado.

Confira as 10 atividades mais custosas para a Prefeitura de Parauapebas no ano em curso, veja o valor orçado inicialmente para cada ação, o orçamento revisado para se adequar aos gastos e o que foi efetivamente pago até setembro.

1 comentário em “Governo de Parauapebas pagou R$ 2 bilhões até setembro; saiba detalhes

  1. Aquiles Vieira Da Silva Responder

    Isso deus trabalhador daci vai ser presso aí vc quer são babão do daci faz um L pra ele daci só se importa com asfalto terraplenagem eles mesmo quebra e arruma os asfalto e hospital não tem nem cirugia caso quebrar a perna tá morto

Deixe seu comentário

Posts relacionados