Avental, luva, máscara, touca, óculos de proteção, sabão e álcool nunca antes na história foram tão demandados como agora, em todos os cantos do globo. Esses são itens elementares para se proteger da pandemia do novo coranavírus, que botou o mundo inteiro em quarentena neste 2020 difícil e com milhares de óbitos por efeito da doença Covid-19. E na saúde de Marabá não é diferente: o prefeito Tião Miranda autorizou a compra de quase R$ 2,5 milhões desse itens, entre outros, para uso de profissionais de saúde que estão na linha de frente contra o coronavírus.
A informação sobre a compra consta do edital de um pregão que a Prefeitura de Marabá lançou na semana passada e que terá preços conferidos nesta sexta-feira (8), conforme processo que pode ser conferido aqui. Ao todo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do município quer adquirir 38 itens imediatamente como parte “das medidas de proteção para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus”.
O governo municipal alega que, em âmbito de saúde pública, lutar contra uma epidemia requer a contratação de insumos e equipamentos como medida de prevenção de contágio, transmissão e manejo clínico dos casos diagnosticados, de modo a proporcionar segurança e proteção aos profissionais nos cuidados necessários com os pacientes em casos suspeitos ou confirmados.
Em Marabá, já foram confirmados 148 casos de coronavírus, com 26 óbitos, inclusive de um bebê de 1 ano. Há outros 26 casos suspeitos, inclusive duas pessoas internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ao todo, 24 pacientes com Covid-19 já receberam alta e estão em casa. Outros 76 estão em isolamento domiciliar e quatro estão na UTI. O número de casos de Covid-19 disparou em Marabá, muito mais porque o município começou a computar o resultado de testes rápidos e de PCR, quando positivos, na relação de casos confirmados.