Maquivalda protocola mais uma grave denúncia contra Goiano
Contrato diz que empresa ALL pavimentou 145 vias nas zonas urbana e rural de Parauapebas, em menos de um mês. Mas relatório da Semob acusa apenas 36, e sem comprovar o serviço
Contrato diz que empresa ALL pavimentou 145 vias nas zonas urbana e rural de Parauapebas, em menos de um mês. Mas relatório da Semob acusa apenas 36, e sem comprovar o serviço
Bafafá envolvendo consultoria forasteira L de Leão rendeu, após vereadores governistas armarem complô para derrubar requerimento de vereadora da oposição. Ela abriu caixa preta de “escoamento indevido de recursos públicos, por meio de contrato fictício, sustentado em inexigibilidade simulada”
Defensor ferrenho da moralidade no serviço público, doutor Lauro também pediu explicações para pautar sua decisão sobre ação do Ministério Público que pede exoneração de mais de 600 puxa-saco colocados pela aberrante Lei Municipal nº 5.554/25 (“Lei das Mamadeiras’) do prefeito Aurélio Goiano
Coisas extraordinárias aconteceram, sim, na gestão de Goiano nestes 168 dias de existência: festival de licitações suspeitas, contratação de empresas forasteiras, inchaço da folha com centenas de puxa-saco, nepotismo escancarado, denúncias nos órgãos de fiscalização e recorde de processos judiciais.
Marcus Vinícius, titular da Saúde, pede exoneração em menos de seis meses de governo. O primeiro, da Juventude, foi acusado de assédio sexual e nem esquentou a cadeira
Contratos da L de Leão (R$ 4,68 milhões) e Delta (R$ 1,14 milhão) totalizam R$ 5,822 milhões, mas governo de Goiano não anda bem das contas. Valor distribuído às duas contabilidades públicas é superior, por exemplo, ao investimento em vigilância epidemiológica e controle de doenças na cidade
Vereador Sargento Nogueira entrou com processo para derrubar nomeação de parentela do prefeito e primeira-dama em cargos da administração municipal. Extensa lista com nomes foi entregue ao juiz Lauro Fontes Júnior, que determinou ao parlamentar informações adicionais para citar beneficiários
Considerável parte dessa fortuna desaparecida virou PIX na conta de inúmeras empresas forasteiras. Em quatro meses, gestão acumula recorde de denúncias em órgãos de fiscalização e controle por indícios de irregularidades diversas, em volume muito maior que os quatro últimos anos de mandato de Darci Lermen
Processo de inexigibilidade e contrato de R$ 4,68 milhões da L de Leão não foram publicados no Portal da Transparência, dificultando controle social dos atos de governo pelos cidadãos. Ainda assim, prefeito já mandou empenhar afrontosos R$ 2,34 milhões, e escritório aguarda pagamento na conta
Primeiro susto vai ser para pagar férias dos professores em julho, mas não é só isso. Entre janeiro e abril, prefeito inflou folha em 14,5%, entupindo-a de assessores, cujos cargos foram majorados para que gestor tivesse legião de puxa-sacos para aplaudir os malfeitos e rebater críticas nas redes sociais
De um total de R$ 1,04 bilhão empenhado até 8 de maio, apenas R$ 580 milhões haviam sido pagos. E buraco é ainda mais embaixo: há contratos vigentes sem um centavo de empenho emitido. Reais obrigações financeiras podem ultrapassar R$ 1,1 bilhão em 4 meses. Ele vai conseguir quitar tudo?
Royalty de mineração deste mês, de R$ 42,95 milhões, é menor valor desde 2019. Queda frente a 2024 é de 11,5%. Prefeito faz mea culpa por não haver festa no aniversário de Parauapebas, usando queda de arrecadação como desculpa. Mas não pensou nisso ao gastar milhões em shows em março
Outra bronca para o governo Aurélio Goiano: ele, seus secretários de Educação, Obras e Esportes, engenheiros e empresas parceiras de seu governo vão ter de explicar como é trabalhar sem receber. Contrato de construtora de Palmas proíbe expressamente a subcontratação de serviços das reformas
Prefeito sempre fala em “cortar na carne”, mas não deixa claro se essa amputação é em atos dele próprio, como revogar a questionada “lei das mamadeiras”, ou em terceiros, como nos servidores, que veem seus salários ameaçados no médio prazo por insanidade orçamentária e imprudência fiscal