Doenças cardiovasculares matam 86,75 em cada 100 mil pessoas em Parauapebas

Indivíduos do sexo masculino são os mais atingidos, representando mais da metade (52,84%) das mortes

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As doenças cardiovasculares são um conjunto de problemas que atingem o coração e os vasos sanguíneos, provocando doenças e graves complicações à saúde da pessoa, como infarto, insuficiência cardíaca, arritmias, AVC ou outros tipos de alterações na circulação de sangue.

Estas doenças afetam, geralmente, mais homens do que mulheres, em idade acima dos 50 anos. O risco de desenvolver as doenças cardiovasculares é muito maior em pessoas com colesterol alto, diabetes, pressão alta e com hábitos de vida pouco saudáveis, como sedentarismo, obesidade ou com níveis elevados de estresse. Por isso, na maioria das vezes, é possível prevenir-se contra elas.

Essa prevenção é importante porque essas doenças, além de provocarem diversos sintomas desconfortáveis, como falta de ar, dor no peito e inchaço no corpo, são a principal causa de morte em todo o mundo.

Em Parauapebas, o coeficiente de mortalidade por doenças do aparelho circulatório em 2018 foi de 86,75 óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes. Desses, 176 (52,84%) atingiram pessoas do sexo masculino. Entre as doenças do aparelho circulatório, o infarto agudo do miocárdio apresentou a maior incidência de óbitos, com um total de 56 e taxa de 27,68 mortes a cada grupo de 100 mil pessoas.

As doenças cardiovasculares são os principais agentes de mortalidade no mundo com estimativas para que até 2020 sejam a causa de aproximadamente 25 milhões de óbitos com 19 milhões deles em países de baixa e média renda.

A maioria das doenças cardiovasculares pode ser prevenida por meio da abordagem de fatores comportamentais de risco – como o uso de tabaco, dietas não saudáveis e obesidade, falta de atividade física e uso nocivo do álcool –, utilizando estratégias para a população em geral.

Mortalidade por infarto agudo do miocárdio

O número de óbitos por essa causa aumenta com a idade, predominando em todas as faixas etárias o sexo masculino, com exceção da faixa de 70 a 79 anos, na qual há igualdade de óbitos com as mulheres. Entre os fatores de risco para a ocorrência do infarto agudo do miocárdio, o cigarro é tido como o principal.

Segundo o Ministério da Saúde, o tabagismo é responsável por 25% das mortes no País causadas por doença coronariana (angina e infarto do miocárdio) e 45% das mortes na faixa etária abaixo de 65 anos por infarto agudo do miocárdio.

Além do cigarro, a obesidade, o aumento do colesterol ruim, a diabetes, a hipertensão arterial, o sedentarismo e o estresse contribuem para a ocorrência do infarto.