Acabo de receber o jornal Correio do Pará, edição 819, e na matéria de capa leio que os motoristas do transporte coletivo de Parauapebas estão ameaçando paralisar as suas atividades e interditar vias públicas, em virtude das precárias situações das ruas onde funcionam as rotas dos vanzeiros.
Virou moda na região interditar vias públicas. Qualquer sindicato ou associação que ao se sentir prejudicado ou aleijado do processo em que está inserido ameaça com interdição de vias públicas.
Não seria mais sensato por parte dos associados formar uma comissão e assim que os trabalhos da PMP se reestabelecerem, na segunda-feira (11), esta comissão procurar quem tem o dever de manter em bom estado as vias de acesso? No caso a Secretaria Municipal de Obras.
Paralisar as atividades, prejudicando quem tem a necessidade de se locomover e para tanto não tem outra opção, ou, interditar vias públicas, atrapalhando a vida de tantos outros contribuintes que não tem nada com a situação das ruas ou com o problema dos vanzeiros não me parece a solução mais justa.
Se a interdição e a paralisação realmente acontecerem, serão por quantos dias? Quanto tempo os membros do sindicato dos motoristas do transporte coletivo de Parauapebas aguentam ficar sem a remuneração oriunda da prestação de serviços? Acho melhor para todos que se pense bem antes de tomar medidas abruptas. A PMP estará vindo de um recesso e não poderá retomar os trabalhos de recuperação de ruas de imediato, fato que levará o sindicato a ter que retornar os trabalhos antes mesmo da PMP ter dado início às recuperações. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, já dizia a minha falecida avó.