Carreta Roda Hans, do Ministério da Saúde, chega a Marabá em setembro

No da 1º, médicos e enfermeiros da rede municipal de saúde participam de capacitação. Do dia 2 ao dia 5, a população será atendida

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A carreta Roda Hans, do Ministério da Saúde, estará em Marabá de 1º a 5 de setembro próximo. Trata-se de é uma unidade móvel de saúde que tem o objetivo de realizar ações de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento da hanseníase. Essa iniciativa leva o atendimento à população, oferecendo exames e orientação gratuitos, além de capacitar profissionais de saúde para o combate da doença em diversas cidades do País.

No da 1º, médicos e enfermeiros da rede municipal de saúde participam de capacitação. Do dia 2 ao dia 5, a população será atendida na carreta Roda Hans, pelo médico João Neto, especialista em Medicina da Família e Comunidade e consultor de hanseníase do Ministério da Saúde.

A hanseníase, que é uma doença transmissível, que, se não diagnosticada a tempo, pode deixar sequelas irreversíveis. É uma doença que tem cura, mas que precisa ser diagnosticada precocemente.

Quem tem um familiar que tratou a doença ou apresenta, deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima da sua residência, durante a semana para agendar uma consulta na carreta, que estará estacionada em   frente à Secretaria Municipal de Saúde, de 2 a 5, para atendimento a pessoas com esses sintomas, com consulta já agendada nas unidades de saúde.

Números da hanseníase no Brasil

  • O Brasil segue em segundo lugar no ranking mundial de novos casos de hanseníase, atrás apenas da Índia.
  • Em 2023, foram registrados aproximadamente 22.773 novos casos de hanseníase no país, um aumento de 4 % em relação a 2022.
  • Entre janeiro e novembro de 2023, o Brasil notificou 19.219 novos casos, cerca de 5 % a mais do que no mesmo período de 2022.
  • A taxa de detecção foi de 10,68 casos por 10 mil habitantes, nível considerado de alta.
  • Em 2023, quase metade dos municípios brasileiros (49,9 %) notificou pelo menos um caso.
  • Entre 2014 e 2023, foram contabilizados 247,1 mil novos casos, dos quais 6,6 % encerraram por abandono, índice que subiu de 4,5 % em 2014 para 8 % em 2023.
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