A Universidade Federal do Pará (UFPA) iniciou uma consulta pública para verificar se há demanda para a implantação de três cursos em Canaã dos Carajás, através do projeto Smartcities. O município faz parte do projeto piloto para implementação do programa de cidades inteligentes, que usa ferramentas como internet para garantir serviços de qualidade à população.

Para participar da consulta, as pessoas devem acessar o link que está dispinível na página oficial da prefeitura (https://www.canaadoscarajas.pa.gov.br/novo/). Os cursos “Introdução à programação em linguagem Python”, “Programação para Android” e “Inteligência Artificial” devem ser ofertados pela UFPA em Canaã.

“Python” é uma linguagem de programação de alto nível e, ao mesmo tempo, fácil e muito popular. A partir dela, é possível escrever instruções e comandos a máquinas e dispositivos com uma lógica bem próxima da que as pessoas usam pra se comunicar. Essa tecnologia está presente nos códigos do Instagram, Netflix, Spotify, Facebook, Google e muitos outros.

Smartcities

O projeto prevê a implementação e gestão de uma plataforma de cidades inteligentes baseada em Internet das Coisas (IoT) para Canaã dos Carajás, envolvendo Inteligência Artificial e outras tecnologias. O projeto é fruto de um convênio entre UFPA, Prefeitura Municipal de Canaã dos Carajás e Fundação de Amparo e Desenvolvimento de Pesquisa (Fadesp).

O projeto permitirá que focos como dengue, zika, chikungunya sejam monitorados a partir de imagens de drone ou detectar aglomerações de pessoas por meio de sensores e câmeras. O projeto prevê também a oferta de cursos que oportunizarão as pessoas da região, criar aplicativos e soluções para diversas áreas que melhorem o dia a dia da cidade, como turismo, meio ambiente, educação e segurança pública.

A rede nacional é coordenada pelo professor André Carvalho, do Instituto de Ciências Matemática e Computação da USP (ICMC/USP), que contempla 35 universidades brasileiras, 15 universidades estrangeiras, 98 pesquisadores, oito fundações estaduais de amparo à pesquisa, seis prefeituras e grandes empresas do setor privado.

Por Dayse Gomes

(Com informações da UFPA)