“Caim de Altamira” planeja matar irmão, mas mata cunhada e fere primo

Deu tudo errado. Agora, o irmão desnaturado está hospitalizado, mas algemado, com prisão decretada; o marido da mulher morta, preso; e o primo laranja também internado e com pulseiras de aço

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A Polícia Civil em Altamira montou um quebra-cabeças para esclarecer um assassinato e uma tentativa de homicídio registrados na noite de domingo (15), na região conhecida como Travessão Cajutuba, a 89 km, da sede municipal, na localidade conhecida como Assurini zona rural. Ali, um desentendimento familiar resultou na morte de uma mulher, três feridos e presos.

O delegado Fernando Marcolino, da Delegacia de Polícia Civil de Altamira, disse à Imprensa que Raimundo Nonato de Souza Neto e Francisco de Assis Ribeiro de Souza tiveram um desentendimento semanas antes do crime. Francisco teria convidado o primo Joilson Gonçalves dos Santos para, juntos, assassinarem o irmão Raimundo Nonato.

No dia e hora combinados, os dois foram armados à casa da vítima, por volta de 21h, e, ao chegarem ao local encontraram a mulher de Raimundo, Eliane Silva de Castro, que tentou enganar aos dois ao dizer que o marido havia saído da casa.

A dupla, porém, ouviu um barulho na porta dos fundos do pequeno casebre e, ao verificar, perceberam que Raimundo tentava fugir da morte.

Os dois, então retornaram para a porta da frente e Francisco fez confusão ao disparar um tiro em direção a um vulto no interior imóvel. O tiro de espingarda calibre 20 acertou Eliane Castro, que ainda foi socorrida, mas morreu horas depois.

Joilson armou-se também e atirou em direção a Raimundo, que ferido também disparou um tiro que acertou seu irmão, o Francisco, que caiu na sala da casa. Enquanto recarregava a arma de fogo, Joilson foi ferido a faca por Raimundo Nonato.

Os feridos foram conduzidos ao Hospital Regional de Altamira. Raimundo já foi liberado pelos médicos e está preso na Delegacia de Polícia Civil, enquanto Francisco e Joilson continuam internados. Segundo o delegado Marcolino, todos serão presos e colocados à disposição da Justiça.

(Antônio Barroso)