Assembleia Legislativa do Pará é a 12ª mais cara do país; veja ranking

Cada paraense vai gastar cerca de R$ 54 para sustentar os 41 deputados estaduais que ficam em Belém. São Paulo tem os parlamentares menos onerosos para o orçamento deste ano.

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Os 8.602.865 habitantes do Pará vão desembolsar, em média, R$ 53,92 para custear a existência dos 41 deputados estaduais, novos e velhos, que vão tomar posse no próximo dia 1º para o mandato de quatro anos. Esse é o preço a pagar para sustentar a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), a fiscal dos atos do Poder Executivo, ao longo de 2019. As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu no texto da Lei Orçamentária Anual (LOA) do Governo do Estado.

De acordo com o texto, a Alepa terá para gastar este ano R$ 463.904.574,00, cerca de R$ 25 milhões a mais que o previsto na LOA de 2018, quando foram reservados R$ 438.543.402,00 à Casa. Esse valor, que custeia as despesas administrativas que giram em torno dos 41 parlamentares, é maior que arrecadação de 96,5% das prefeituras paraenses. Só os municípios de Belém, Parauapebas, Marabá, Ananindeua e Santarém terão capacidade de ajuntar mais receitas que a Alepa ao longo do ano, todos eles com população superior a 200 mil habitantes.

O Blog comparou o orçamento da Assembleia Legislativa do Pará com as assembleias de outros estados e constatou que a daqui é a 12ª mais cara. Ela vai consumir 1,8% da arrecadação estimada pelo Governo do Estado, de R$ 25,545 bilhões. Em termos proporcionais, a Assembleia Legislativa de São Paulo é a mais barata, por consumir 0,5% do orçamento de R$ 231,161 bilhões, enquanto a de Rondônia é a mais cara, por levar 2,9% dos R$ 8,189 bilhões de receita bruta. Confira o ranking das assembleias estaduais mais caras!