A um mês da inauguração, Coopenorte finaliza detalhes para inauguração de agroindústria em Paragominas (PA)

A fábrica inédita na região Norte, vai processar, arroz, feijão e milho
Os produtos da Coopenorte serão entregues com protocolos rígidos de qualidade e o que há de mais moderno na indústria de alimentos

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Prevista para o próximo dia 31 de maio, os preparativos para a inauguração das instalações de uma nova agroindústria no norte do país estão na reta final, embora já tenha começado a funcionar, mas a festa e pompa terá que esperar mais uns dias. É o que dizem os responsáveis pelo empreendimento em Paragominas, o município mais rico do agronegócio dessa região do país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com destaque para a soja.

No final de maio, será inaugura oficialmente as instalações de uma inédita fábrica agroindustrial, que nasce pelas mãos da Coopernorte (Cooperativa Agroindustrial), criada na safra 2011/12 com 33 cooperados. Atualmente, são 94, que cultivam uma área de 133 mil hectares, comercializam 5,3 milhões de sacas de grãos. A cooperativa possui um raio de influência que abarca 11 municípios do sudeste e do noroeste paraense e oeste do Maranhão.

O projeto da agroindústria é inédito no município. “A Coopernorte se orgulha de iniciar as operações desse projeto visionário que fortalecerá a produção de grãos e farinhas na região”, diz Bazílio Carloto, diretor-presidente da cooperativa. “É, também, uma forma de estar cada vez mais próximo dos cooperados.”

Num país onde o agronegócio é a estrela e sustentação do superávit do Produto Interno Bruto (PIB), o agro brasileiro tem 1 milhão de cooperados e as cooperativas estão em plena ascensão no país-continente da América do Sul.

Para iniciar as operações de sua primeira agroindústria de beneficiamento de grãos e farinhas, a Coopernorte investiu R$ 73 milhões na unidade de empacotamento, que inclui sistemas de automação com robôs que estão sendo usados pela primeira vez na região, máquinas cata pedras, polidores, peneiras e selecionadora eletrônica. Os trabalhos começaram com o empacotamento de arroz, dos feijões carioca, cavalo e preto, e do milho de pipoca. “Queremos colocar Paragominas como referência de qualidade no mercado regional e nacional”, diz Carloto. E a ideia é expandir.

Paragominas, no nordeste do Pará, ficas as margens da BR-153. Mais conhecida como Rodovia Belém-Brasília, rodovia federal brasileira corta boa parte do país, começando em Marabá (Pará) e terminando em Aceguá (Rio Grande do Sul). São aproximadamente 3.500 quilômetros de estrada, o que caracteriza a Rodovia Belém-Brasília como uma das maiores do Brasil.

A agroindústria

 A nova fábrica possui uma capacidade de armazenamento de 940 mil sacos para processamento e uma capacidade de produção de 21,3 toneladas de alimentos por hora

A nova fábrica possui uma capacidade de armazenamento de 940 mil sacos para processamento e uma capacidade de produção de 21,3 toneladas de alimentos por hora, ou seja, 4.123 toneladas mensais, o que deve dobrar quando um segundo turno for ativado.

Márcio Thomazi, gerente agroindustrial da cooperativa, diz que a agroindústria vai promover o desenvolvimento da região. “Vai contribuir para o crescimento da economia regional e nacional”, afirma. A nova fábrica está gerando uma centena de postos diretos de trabalho e cerca de 1.650 empregos indiretos.

* Reportagem: Val-André Mutran – Correspondente do Blog do Zé Dudu em Brasília.