“A criação do Carajás trará desenvolvimento à região”, diz Giovanni Queiroz

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Para Giovani Queiroz, desmembramento do Pará trará desenvolvimento, como se verificou no Tocantins e no Mato Grosso do SulO deputado federal Giovanni Queiróz(foto), líder do PDT na Câmara Federal e um dos que apóiam a criação do Estado do Carajás, concedeu entrevista ao site Painel Notícias. Nela, ele afirma que a criação de Carajás impulsionará o desenvolvimento da região, como aconteceu com o Tocantins e Mato Grosso do Sul.

Confira a íntegra da entrevista:

Por que o senhor é favorável à divisão do Pará?
Porque eu represento o interesse de 1.600.000 habitantes do Sul e do Sudeste do Pará cujo anseio já vem de mais de 30 anos. Logicamente, chegando aqui como deputado federal, abracei esta causa, que é uma causa de todos, com o objetivo de transformar aquela região num lugar mais adequada para se viver bem. Essa é a grande motivação.

Como o senhor responde àqueles que criticam os gastos extras implicados na criação de estados?
Isso vai muito da desinformação. Lamentavelmente, as pessoas ainda não tiveram a oportunidade de ter essa informação mais bem apurada. O Estado do Tocantins teve um custo para a União, cinco anos depois de criado, de R$ 500 milhões, com R$ 100 milhões por ano de transferência voluntária. Espero que não precisemos nem disso, até porque, segundo o doutor Rogério Boueri, economista do Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada], o custo de implantação é de R$ 1 bilhão e o custo de manutenção é de mais R$ 1 bilhão. Logicamente, há transferências constitucionais, e a receita própria vai poder cobrir isso. Mas o melhor é o benefício que isso [a divisão] traz – o crescimento extraordinário do Tocantins nos estimula e nos convence de que é o melhor investimento que se possa fazer. Hoje, por exemplo, lá [Tocantins] existem cinco faculdades de medicina, enquanto no nosso lado, do Carajás e Tapajós, com população maior e área territorial maior, não temos nenhuma. Tem oito de engenharia – três de engenharia elétrica e cinco de engenharia civil – e no nosso lado não tem nenhuma. De enfermagem, tem 13, e nós só temos uma. E assim por diante. O ganho social é extraordinário. Tem hospital que faz cirurgia cardíaca no Tocantins, e do nosso lado não tem. Isso nos convence de que esses investimentos todos vieram a favorecer, e muito, o povo do Tocantins – e é o mesmo que queremos para o Estado do Carajás.

Na hipótese de aprovação do plebiscito, em que prazo o cidadão paraense já poderá verificar melhorias sociais na prática?
Olha, eu vou te dar números que você vai confirmar, porque o laboratório está aí, a céu aberto.  O Tocantins foi criado há 22 anos, o Mato Grosso do Sul tem 33 e Brasília fez 50 anos. São três laboratórios a céu aberto para você analisar o custo-benefício e o ganho tamanho experimentado pelos três. Lembro que li um artigo há pouco tempo que fala das críticas a Juscelino [Kubitschek] quando ele decidiu mudar a capital para Brasília. A parcela da imprensa daquela época caiu matando, como se fosse um desatino, uma inspiração maldita de querer tirar do Rio de Janeiro o título de capital e colocar no sertão, no planalto goiano. Aí está hoje Brasília, essa belíssima capital, tão importante para a integração nacional. De igual forma eu quero dizer que a criação dos estados de Carajás e de Tapajós é também motivação para a integração da Amazônia, da região Norte, ao contexto nacional. Por outro lado, outro detalhe: em 20 anos, o Tocantins – que era o corredor da miséria em Goiânia – sofreu algumas transformações extraordinárias. Algumas delas eu até transcrevo para você em números absolutos. Por exemplo: a soma do PIB [Produto Interno Bruto] de Goiás e Tocantins de 1988 a 2008 cresceu 194%, em 20 anos. O Brasil, no mesmo período, cresceu 76%, cerca de um terço, apenas, do que cresceram os dois estados somados. Se você for buscar Minas Gerais e o Paraná, não é diferente. Se você buscar Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, vai ver que eles cresceram juntos 722% no período de 1975 a 2008 – embora Mato Grosso do Sul tenha sido criado em 1977, esses eram os dados que temos referentes àquela época. No mesmo período, o Brasil cresceu 251%, cerca de um terço do que cresceu a soma de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Isso em dados absolutos de crescimento de PIB.

Que outros tipos de benefício, consideradas as características sociais e geográficas do Pará, podem ser esperados com a divisão?
Quando você fala em infraestrutura, havia 110 quilômetros de rodovias pavimentadas em Tocantins quando ele foi criado. Hoje, tem 5.048 quilômetros. Eu te digo que é muita coisa, mas vamos comparar. O Estado do Pará – que tem mais de 400 anos, cinco vezes o território e seis vezes a população de Tocantins – nesses mais de 400 anos tem cinco mil quilômetros de rodovias estaduais pavimentadas. O Tocantins, em apenas 20 anos, fez cinco mil quilômetros de rodovias pavimentadas. Se você entender que o Tocantins tinha menos de 2% de água encanada de residências de seu território há 20 anos, e hoje tem 96,7% de água encanada e potável, que você pode abrir a torneira e beber, é um desafio para o resto do Brasil. Não sei se tem outro estado no Brasil com tamanho crescimento nessa área. O Pará todo tem 44% por cento das residências com água encanada, apenas. São dados do IBGE. Mas no Sul do Pará não tem mais do que 10%. Mas posso te assegurar uma coisa: não tem água potável. No Sul do Pará, ao dividir, nós ficaríamos com a média de 32% das residências com água encanada, nenhuma delas potável. São sinais do crescimento econômico e do ganho estruturante daquela região. Esse é um instrumento que alavancou o crescimento dessa região, incorporou uma região – que hoje é o Tocantins – que era tido como corredor da miséria em Goiânia a um contexto totalmente diferenciado, gerando um crescimento formidável.

Como essas mudanças podem interferir na educação?
Quando você fala em educação, a coisa muda, ganha outra dimensão. Na área educacional, então, a coisa se remonta a valores extraordinários. Você tem, hoje, naquela região [Tocantins], 42 faculdades credenciadas no Ministério da Educação, é algo formidável. Em relação ao número de cursos ali existentes, você fica abismado de ver o quanto se possibilitou conhecimento para os jovens daquela região. Na área de Direito, de Engenharia Elétrica, Civil, de Produção, Engenharia Ambiental e Sanitária, Agronomia. Isso nos convence de que estamos no rumo certo.

Alguns críticos do plebiscito dizem que inclusive o desmatamento pode aumentar em plena região Amazônica, com o progresso trazido pelos novos municípios. Como o senhor responde a isso?
Eu posso te dizer que o desmatamento se dá exatamente por ausência de estado. É absoluto. O estado [do Pará] nunca se antecipou em ordenar a ocupação de seu território. Aliás, nenhum estado brasileiro, todos foram ocupados sem que o estado se antecipasse. Nós queremos um estado que possa, de forma séria, responsável, educar essa ocupação. Hoje, está consagrado que o desmatamento gerado pela ocupação não vai existir mais – e nós vamos votar o Código Florestal proximamente. E nós temos terra suficiente para transformar essa última fronteira agrícola num grande celeiro de produção, sem desmatar uma só árvore, melhorando o aproveitamento e agregando tecnologia àquela região.  O estado vai estar lá para disciplinar, para fiscalizar, para inibir essa prática [de ocupação desordenada]. E então promover um desenvolvimento sustentável. A presença do estado vai inibir essa prática predatória.

Há discussões sobre a repartição de outros estados. A tripartição do Pará não pode provocar uma onda de divisão em outras regiões, de forma que o impacto ambiental passe a ser de fato uma ameaça?
Eu posso te dizer que, [projetos de divisão de estados] tramitando na Casa, só tem quatro. Especulações, inúmeras. Isso não pode ser feito de forma irresponsável. Um estudo foi previsto na Constituinte de 1988 para fazer uma recomposição geopolítica. Isso foi feito por um grupo parlamentar e ministerial, que deveria apresentar um resultado em um prazo de um ano, focado principalmente na redução geopolítica da Amazônia. O constituinte de 1988 se preocupou com isso. Depois [o estudo] não foi feito, ou seja, não se cumpriu uma determinação da Constituinte de 1988, que seria fazer essa análise da geopolítica brasileira. Portanto, eu entendo que, onde quisermos criar estados, a exemplo dos já criados, será um grande avanço. Mas é necessário que se faça isso de uma forma responsável.

Uma vez aplicados os recursos na divisão, quanto tempo levará até serem verificados os retornos sócio-econômicos?
Esse gasto é um gasto que já tem hoje. O Pará mantém as escolas, os hospitais, a segurança pública, de forma precária. São gastos previstos na receita própria do estado, não vai aumentar gasto nem de um e nem de outro, não vai aumentar a taxa de impostos sobre o cidadão. Não se vai tirar dinheiro do governo federal para aplicar no novo estado. O próprio estado vai fazer uma inversão financeira para ter o benefício de uma melhor qualidade de vida. Se o Tocantins, em 20 anos, promoveu essa transformação extraordinária – e era o corredor da miséria em Goiânia, o que nós não somos –, temos um potencial extraordinário. Temos [Carajás] 70% do rebanho bovino do Estado do Pará, e isso significa o sétimo maior do Brasil; nós temos plataformas industriais formidáveis no setor do agronegócio; temos a Vale do Rio Doce investindo, nos próximos cinco anos, R$ 35 bilhões. Temos todo um potencial que precisa ser instrumentalizado pelo estado, ou então atrair novas empresas que abracem esse desafio conosco. Eu acho que esse resultado virá muito mais cedo do que foi no caso do Tocantins, por causa do potencial hoje existente.

Do ponto de vista econômico, a divisão também traria vantagens?
Medido pelo censo de 2010: já há uma migração natural para aquelas regiões, o que nos permite dizer que essa migração já existe apenas na esperança de que oportunidades de negócio, de emprego, possam ali agregar. Observe que, na região Norte, considerando-se a população entre 2000 e 2010, sendo a média de crescimento da população nacional de 12,5% no período, o estado do Pará cresceu 40%. Em Carajás, a soma dos nossos 39 municípios vai gerar um crescimento de 38%. Significa dizer que há uma migração natural para a região Norte. No Acre, no Amazonas, todos com migrações extraordinárias de pessoas em busca de novas fronteiras, de oportunidade de emprego, de renda, em busca de qualidade de vida, de um trabalho melhor, com dignidade. Essa migração é intensamente da região Nordeste. Isso não vai diminuir. Pelo contrário, vai aumentar com a criação de um novo estado, mas gerando oportunidades para todos os brasileiros. O potencial é muito grande. Falta gerenciamento, e é isso o que nós queremos para a região.

17 comentários em ““A criação do Carajás trará desenvolvimento à região”, diz Giovanni Queiroz

  1. adriano andre Responder

    Olhem caros companheiros v6 tem q parar com esta de engravidar pelos ouvidos pessoas vem penetram uma ideia em suas mentes e v6 se enchem com uma filosofia de terceiros! Parem com isto, tem algo melhor pra v6 fazerem, olhem estados q se dividiram coloquem na balança ai então iram chegar a um denominador comum pra capital do estado com certeza não será boa à divisão do Pará mais para nós que moramos aqui será uma chance de crescimento pra nossa região no contrário ficara do mesmo jeito esta em suas mãos é arriscar a prosperidade da região ou continuar no esquecimento……(só lembrando sou paraense da gema mais sou a favor da divisão pois moro hoje em Parauapebas)

  2. Jorge Clésio Responder

    Independente ou não de uma grande divisão do estado, está totalmente claro que nós do sudeste do pará precisamos de representatividade, e pessoas que queiram de verdade trabalhar para fins benéficos á sociedade,

    A ganância corrompe todos, o que precisamos de de pessoas corajosas e determinantes para fazer um bonito trabalho, somos iludidos tadas as eleições, precisamos acordar.

    Claro que a divisão desse estado seria muito benéfico para todos, e que dividindo traria muito barulho para nós, ou seja seriármos mais proveitáveis e percebidos. agora não sejamos burros para colocar em nossas liderações políticas as mesmas pessoas que seus costumes são roubar, é só falar um nome que saberemos se presta ou não. Sejamos inteligentes.

  3. Cidadão participativo Responder

    Carlos Alberto, concordo com vc, em parte, que todos nós devemos pedir sabedoria para Deus, principalmente os governantes, mas tenho certeza que Deus quer o melhor para nós, e até agora sempre fomos esquecidos aqui no sudeste do pará, será que naõ seria a divisão do estado a oportunidade de amenizare os problemas da população que tanto sofre esquecida e abandonada aqui, assim como acredito no Poder de Deus, acredito que ainda existem pessoas de bem que realmente queira fazer um bom trabalho na política. Pense nisto com carinho.

  4. Carlos Alberto Responder

    Porém, só para teu conhecimento uma passagem bíblica do Rei Salomão, onde ele foi muito sábio em sua decisão!
    1 – Reis 3
    Salomão pede sabedoria
    16 – Então, vieram duas mulheres prostitutas ao rei e se puseram perante ele.
    17 – E disse-lhe uma das mulheres: Ah! Senhor meu, eu e esta mulher moramos numa casa; e tive um filho, morando com ela naquela casa.
    18 – E sucedeu que, ao terceiro dia depois do meu parto, também esta mulher teve um filho; estávamos juntas, estranho nenhum estava conosco na casa, senão nós ambas naquela casa.
    19- E de noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele.
    20- E levantou-se à meia-noite, e me tirou a meu filho do meu lado, dormindo a tua serva, e o deitou no seu seio, e a seu filho morto deitou no meu seio.
    21- E, levantando-me eu pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando pela manhã para ele, eis que não era o filho que eu havia tido.
    22- Então, disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho, o morto. Porém esta disse: Não, por certo, o morto é teu filho, e meu filho, o vivo. Assim falaram perante o rei.
    23- Então, disse o rei: Esta diz: Este que vive é meu filho, e teu filho, o morto; e esta outra diz: Não, por certo; o morto é teu filho, e meu filho, o vivo.
    24- Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei.
    25- E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo: e dai metade a uma e metade a outra.
    26- Mas a mulher cujo filho era o vivo falou ao rei (porque o seu coração se lhe enterneceu por seu filho) e disse: Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem teu nem meu seja; dividi-o antes.
    27- Então, respondeu o rei e disse: Dai a esta o menino vivo e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe.
    28- E todo o Israel ouviu a sentença que dera o rei e temeu ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça”.
    Essa é a diferença entre o verdaeiro paraense e o falso paraense.
    NÃO A DIVISÃO

  5. IVAIR Responder

    Sou a favor da divisão deste imenso estado, porém vamos deixar de brincadeira. Esse deputado não tem moral para defender essa bandeira. Não tem liderança a frente deste projeto, por isso não irá acontecer. Vamos parar para pensar o povo não tá nem ai para a divisão deste estado, pois sabe que isso não traria benefícios. chega de iludir o povo vamos dar um basta a este corruptos. que vivem de vender ilusão ao povo desta região.

  6. Carlos Alberto Responder

    por que até hoje,não foi apresentado um projeto de governo .
    Ou vc é cego e não vê que tudo isso é jogada politica do seu Giavanni?
    Esses mesmos problemas que vc diz existir ai, existe em todo o Brasil, no Brasil inteiro, e sabe poque existe?
    Por que os politicos roubam, e vc quer dá emprego e criar mais politicos, para termos mais politicos roubando.?
    Ou vc não sabe que os politicos se prevalecem, da miséria, da desgraça dos outros?
    Por não se juntar e tentar resolver os problemas que vc citou?
    Não ele é dividir, para se beneficiarem.
    NÃO A DIVISÃO
    NÃO A CRIAÇÃO DE MAIS CARGOS POLITICOS,
    BASTA OS POLITICOS QUE JA TEMOS.

  7. Carlos Alberto Responder

    Resposta a Laércio de Castro, porque em vez de dividir, porque não se unir e ir em busca de soluções para todos os problemas que vc citou.
    Sabe por que querem dividir? Por que querem mesmo, sim, mais governadores mais politicos para roubarem mais o Estado.
    Sabe por que sou contra, por

  8. Laercio de Castro Responder

    É fácil ser contra a criação do estado de Carajás quando não se conhece profundamente a exclusão que sofremos por parte do governo do estado.

    É fácil ser contra quando se tem na região metropolitana estradas de fácil acesso para Mosqueiro, Castanhal, Marituba, Salinas entre outras cidades.

    É fácil ser contra quando grandes obras são realizadas trazendo grandes benefícios para a “grande Belém” como exemplo o aeroporto internacional, Mangal das Garças, Estádio Olímpico Mangueirão, Alça Viária, Estação da Docas entre outras grandes obras…enquanto isso nesta região de Carajás NADA, Nadica de nada. É justo? Claro que não. E esses são apenas alguns exemplos, mas e na área da saúde?

    Nós não buscaríamos a criação de um novo estado para vivermos com dignidade se os gestores honrassem seus compromissos de governarem o estado e não somente a região metropolitana de Belém.
    Nós temos crianças e idosos sem alternativas, jovens entregues a aventuras sombrias sem a chance de, com o apoio de uma instiuição, se livrarem da má sorte.

    É necessário que saibamos que a discussão não é a divisão do estado do Pará, não é a criação de novos cargos políticos, novos governadores, senadores e, deputados. É muito além disso, é a chance de homens e mulheres viverem com dignidade, com direito à estradas com mínimas condições de trafegabilidade, direito a nossos doentes a hemodiálise, por exemplo, direito a tratamento decente de saúde, direito a uma educação que nos dê condições de concorrer em igualdade com outros brasileiros na realização de seus sonhos…
    Nós somos trabalhadores, pais de família, que há anos contribuimos para o crescimento do Pará e do Brasil. Só estamos pedindo a chance de nos igualarmos ao Tocantins, Mato Grosso do Sul, Amapá. Nos dêem a chance de sermos forte e pujante. O Brasil preciso de Carajás. O brasil precisa mostrar que em uma região rica em produtos naturais tem uma gente que corresnponda com esses recursos.

    Não se trata de divisão do estado, é o Pará mutiplicado, é o Pará mais forte, é o Brasil mais forte , e sua gente mais feliz.

  9. Silvio Responder

    Parabéns Deputado Giovanni Queiroz, você entende perfeitamente um dos princípios da Constituição Brasileira que se chama Descentralização Político-Administrativa, que é o Estado mais próximo das Políticas Públicas e a busca da efetivação das mesmas…
    Em miúdos… quanto menor, qualquer negócio que seja, mais fácil para administrá-lo, senão vejamos: é mais fácil administrar uma Leolar ou uma Insinuante ou Casas Bahia?
    Temos como exemplo de sucesso a divisão do Estado do Mato Grosso e do Goíás, cresceram surpreedentemente e diminuíram a desigualdade social.
    Sem falar que os investimentos realizados pelos governantes do Pará aqui na região sul e sudeste do Estado são cada vez mais insuficientes… estradas em péssimo estado de conservação, hospitais regionais com baixa resolutividade e leitos insuficientes frente a demanda, órgãos públicos estaduais funcionando precariamente e poucas escolas…
    Enfim, nossa riqueza deve ser investida em nossa região, não no norte do Pará, eles tem que buscar outra fonte de renda que não seja os nossos impostos.

  10. NC Responder

    Na realidade os recursos devem ser melhor aplicados no Estado! Não é possivel que um estado rico como esse seja roubado por esses aventureiros
    que só querem saber de encher o bolso e viver na avenida paulista!

  11. Bobinho Responder

    Sou Paraense arretado da Gema nascido em Belém, e sou a favor da divisão se deu certo em Tocantins e Mato Grosso do Sul pq não daria certo Carajás e Tapajós ?

  12. Marcos Responder

    É isso ai Eláine, sou também daqui do sudeste do Pará, sou pareanse, sou contrta a divisão.
    Devemos nos unir e não deixar que esses politicos fichas sujas, estraguem o nosso Pará.

  13. Eláine Responder

    Isso é apenas interesse político.
    Apenas para aumentar coeficientes de cadeiras no poder legislativo. A populaçãoo continuará cada vez mais pobres e os políticos mais ricos . Sou parense daqui do sudeste, mas totalmente CONTRA.

  14. Antonio Carlos Responder

    Ele está esquecendo que desses 1600000 hab, 40% são contra divisão.
    E que desses 1600000 hab, ele só obteve uns 90000 votos, quase não se elege, aliás seria uma benção.

  15. Agleison Silva Responder

    A esse senhor que não é paraense, mais se fez deputado pelo Pará a ele eu pergunto o que ele fez em quase vinte anos de Congresso pelo Pará?
    Pelo o que se sabe, ele só abraçou a causa da divisão do Estado, estranho né?
    Se o Estado está nestas condições ele tem participação também, pois ele sempre fez parte da base de governo estadual.
    Lesgislar em causa própria, foi o que ele sempre fez; sabe qual é a causa: Mutilar o Pará.
    Esse senhor é tão cinico que ele propõe a criação de um estado em um plebiscito onde só a parte interessada (influenciada por ele), deva opinar. É como um jogo de futebol com um time só.
    Ele não acha que os paraense, que ele quer surrupiar , não tem o direto de dizer sim eu quero separar; ou dizer não eu não quero dividIr.?
    Em resumo esse senhor que é um ficha suja, está de olho sabe aonde nos 2,5 bilhões de reais que o governo terá que repassar para o pretenso estado do Carajás.
    A minha indignação não é pelo fato desse senhor ser o que é, ou deixa deixa de ser, a minha indignação é pelo fato, de ele querer destruir o Estado que o acolheu, o enriqueceu e cresceu aqui dentro.
    Os argumentos dele são vários, como também existem vários que comprovam que a divisão não é nada do que ele diz. Por que não procurar saber o outro lado?
    Querer mutilar o Estado tirando dele a UHE Tucurui, Carajás, que são do Pará, é muita petulância. Transformar um Estado rico em três estados pobres……..
    Sabe o que ele quer : Mais governadores, um punhado de senadores, “trocentos” deputados e uma palma de vereadores……..
    Era só o que faltava……..Mutilar o Pará para aumentar o número de politicos salfrários, e não sou eu quem afirma, é o que assistimos na mídia nacional diariamente. A exemplo agora da ALEPA e do minicipio que a Vale denunciou.
    POR ISSO E POR MUITO MAIS VAMOS DIZER NÃO A DIVISÃO.
    NÃO SE PROMOVE A PROSPERIDADE COM A DIVISÃO DA MISÉRIA E ESCASSEZ.
    Pergunto ainda, esse senhor gostaria que alguém de fora do seu Estado fizesse lá o que ele que fazer com o Pará?
    Esse senhor, conhece a lei do rei Salomão?.
    Há sim os Estados do Tocantins e Mato Grosso, foram criados através de decretos presindenciais, e não através de interesses politicos, muita vezes escussos de um ficha suhja.

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