Usuários de banco amargam longas filas sob o sol escaldante em Jacundá

Desde o assalto à agência do Bradesco, no dia 1º, quem precisa dos serviços do banco tem de se dirigir aos correspondentes, onde a espera sob o forte calor é massacrante

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O assalto a agência do Banco Bradesco, ocorrido na madrugada de terça-feira, 1º de setembro, continua causando transtornos à população jacundaense. Longas filas formadas em frente aos correspondentes Bradesco Express expõem os clientes ao sol e à aglomeração. A gerência pretende restabelecer o funcionamento dos terminais de autoatendimento até o dia 11.

Até o momento, a gerência se reservou a informar que apenas duas armas de fogos foram roubadas e que houve uma tentativa de assalto. O caso é investigado pela Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), que não divulgou nenhuma informação sobre o andamento da investigação.

A Reportagem apurou que a ação do bando criminoso fez uso de equipamentos tecnológicos para invadir a agência. No primeiro momento, os assaltantes bloquearam o sistema de alarme. Em seguida, romperam os cabos de energia elétrica e entraram na agência, onde permaneceu por tempo indeterminado. Segundo uma fonte ouvida pela Reportagem diversos equipamentos foram destruídos na ação criminosa.

Com atendimento suspenso desde então, os clientes estão recorrendo aos agentes credenciados. Ao menos cinco locais funcionam na cidade. E os usuários enfrentam sol escaldante e riscos à saúde, já que muitos não usam máscara de proteção para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. “Cheguei aqui era 6h e até agora não fui atendida”, reclamou a aposentada Francisca Moreira, de 65 anos, às 9h30 desta quarta-feira.

(Antonio Barroso)

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