Em São Félix do Xingu, na última segunda-feira (18), a Polícia Civil tirou de circulação mais um traficante de drogas e fechou mais uma boca de fumo na cidade, ao prender, em flagrante, Manoel Júnior da Silva Pereira, também conhecido como Juninho. Na casa dele foram encontrados: 79 papelotes de pasta base de cocaína (cada um seria vendido por 50 reais), duas espingardas calibre 22, um revólver calibre 38, 15 munições das duas armas, um revólver calibre 22, uma motosserra, um relógio de pulso, um iPhone e 32 reais. No momento prisão, o acusado confessou que o entorpecente, as armas e os demais objetos eram de propriedade dele.

Manoel foi localizado e preso após um adolescente de 16 anos de idade ter registrado Boletim de Ocorrência denunciado que dois desconhecidos o agrediram fisicamente, o acusando de ter furtado uma caixa de som. Ele explicou, entretanto que o objeto teria sido vendido por um amigo, em conhecido ponto de venda de drogas, pertencente a uma mulher apelidada de Preta, pelo valor de 500 reais, que seriam trocados por entorpecentes. Foi relatado também que no local havia armas de fogo.
Com a informação do endereço da boca de fumo, os policiais se dirigiram ao local, a Travessa Girassol, Bairro Juventude, onde encontram a filha de Edinalva Rodrigues da Silva, a Preta, e foram informados que ela não estava em casa. Logo depois chegou, de moto, Manoel Júnior da Silva Pereira, marido de Preta.
Questionado sobre a existência de armas de fogo, ele admitiu haver uma escondida atrás de um guarda-roupa. Em seguida, também apontou a existência de entorpecentes na área externa da casa, dentro de um pote de achocolatado. Os policiais intensificaram as buscas no imóvel e encontram mais armas e as munições e Manoel acabou confessando que na casa da mãe dele havia mais um revólver.
Diante de todas essas provas, Manoel Júnior da Silva Pereira foi preso e conduzido, assim como tudo o que foi encontrado, para a Delegacia de Polícia Civil e autuado por tráfico de drogas e posse ilegal de armas de fogo.
As diligências foram coordenadas pelo delegado Francisco Jesus Silva e pela delegada Vanessa Medeiros, titular da Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher)/ Deaca (Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente).
Uma pessoa do povo que assistiu a ação na casa de Juninho, mas que pediu que sua identidade fosse preservada, elogiou o trabalho da Polícia Civil: “Parabéns pra Polícia Civil da nossa cidade. Estão botando quente na malandragem. Os delegados Francisco e Vanessa mais o investigadores estão limpando a cidade”.
(Com informações do repórter Jucelino Show, de Tucumã)