Rio Tocantins: Dnit promete licitação do derrocamento para maio e início das obras para agosto.

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As eclusas de Tucuruí estão praticamente paradas. Segundo especialistas, sem uma obra complementar (derrocamento do Pedral do Lourenço), elas vão continuar subutilizadas.

As eclusas da usina de Tucuruí, no Pará, custaram mais de R$ 1 bilhão, mas estão subaproveitadas.

As eclusas estão praticamente paradas. Menos de 2% da capacidade foram utilizadas até agora. A função da eclusa é permitir que embarcações atravessem a barragem, superando o desnível de 69 metros entre o Rio Tocantins e o reservatório da hidrelétrica de Tucuruí.

A obra consumiu mais de R$ 1,6 bilhão dos cofres públicos. Mas, segundo especialistas, sem uma obra complementar, elas vão continuar assim: subutilizadas.

O problema está na região entre os municípios de Marabá e Tucuruí, no sudeste do Pará. Durante quatro, cinco meses, quando o nível do Rio Tocantins está muito baixo, as grandes embarcações não conseguem passar por causa de rochas espalhadas ao longo de 43 quilômetros, que impedem a navegação com segurança. Dessa forma, as balsas não chegam até as eclusas. Em 2010, o governo federal fez a licitação das obras para remover as pedras e aumentar a profundidade do rio, mas o processo foi cancelado, e até hoje o uso da hidrovia permanece restrito.

Enquanto não sai uma decisão definitiva, o impacto na região é grande. O Rio Tocantins é importante para escoamento da produção mineral e agrícola do centro-norte do país até os portos da região de Belém.
“Desafogaria as estradas, tem todos os elementos necessários a fazer com que o empresário procure a navegação ao invés da rodovia”, diz Michel Dib Tachy, da Superintendência e Administração de Hidrovias Amazônia Oriental.
Empresas que estavam investindo na região estão reavaliando os planos.

“Criar e investir em barcaças, empurradoras que ficarão seis meses paradas e seis meses funcionado, é inviável”, avalia o empresário Divaldo de Souza.
Uma mineradora chegou a interromper a construção de uma siderúrgica que iria criar 20 mil empregos.

Pedral do Lourenço - Foto do Blog Quaradouro

Pedral do Lourenço, que inviabiliza a navegação no Rio Tocantins.

“Praticamente duplicou a população, que não tem o que fazer hoje. Isso preocupa. Há uma responsabilidade da União em torno disso também. Tinha todo um cronograma de acontecimentos. Até hoje isso não aconteceu”, destaca José Conrado, presidente da Federação das Indústrias do Pará.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mesmo funcionando apenas na época das chuvas, as eclusas são importantes para a região. Sobre a obra para retirada das pedras, o governo federal disse que vai preparar uma nova licitação.

De acordo com o Dnit, a licitação deve ficar pronta em maio. O início das obras está previsto para agosto.

Com informações do G1-PA

6 comentários em “Rio Tocantins: Dnit promete licitação do derrocamento para maio e início das obras para agosto.

  1. ALCINDO DOS SANTOS C ORREA Responder

    É muito triste ver/saber/ler informações de pessoas que se dizem entendidas, tentanto enganar os pobres coitados. Acebei de ler que o DERROCAMENTO DO PEDRAL LOURENÇO iria viabilizar a navegação no Tocantins. e prmitir a navegação de uma embarcação de 18 mil tonel.Me engana que eu gosto. Uma embarcação desse porte não chega nem em BAIÃO. Canalhas mentirosos!!!!! E a navegabilidade do tocantins não se limita só ao PEDRAL DO LOURENÇO.

  2. Mariano Assunção Responder

    Sr. Governado (Jatene) se você não mudar seu pensamento, em trazer o melhor para nossa região, nós do Sudeste e Sul do Pará, especialmente em Marabá pá já estamos te aguardando para 2.014.

  3. j Responder

    Este governador nunca fez nada por marabá.agora que fazer um centro de convençoes.para nos enganar,marabá precisa de saúde,asfalto,industrias para gerar empregos,infra estrutura,2014 tá chegando

  4. Clayton Santos Responder

    Finalmente, assim a região irá crescer bastante e mostrará uma das vocações economicas pouca explorada, que é a navegação.
    1 Bilhão de Reais é muito dinheiro gasto pra depois transformar uma obra em elefante branco.

  5. Paulao Madeirada Responder

    Uma vergonha para Ana Julia que fez um Aueee pra Alpa sabendo que não iria sair so pra ganhar voto. Todos sabiam que precissava de fazer o derrocamento… agora ficam ai botando culpa no jatene. Isso é coisa da ala pobre do pt

  6. jonhovan Responder

    Ate que enfim. parace que agora acende uma luz no final do tunel. teve que sair em rede nacional,para mostrar a realidade de nossa região. uma vergonha para os político do pará. principalmente para este governador.

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