Presos se amontoam no sul e sudeste do Pará

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Marcel Nogueira informa em seu blog que na madrugada desta terça-feira (17) houve mais uma fuga de presos da carceragem do bairro Rio Verde, em Parauapebas. Tenho certeza que nem a DEPOL sabe precisar quantas fugas já aconteceram naquela pardieiro.

Bem fizeram os juízes de Rio Maria, Xinguara e São Feliz do Xingu. Como em Parauapebas, as carceragens daqueles municípios funcionavam de forma improvisada em prédios cedidos pelas prefeituras. A situação por lá chegou a tal ponto de precariedade no funcionamento que foram interditados pelos magistrados, sendo os presos transferidos para o presídio de Redenção.

Detalhe: conforme informou o Ten. Cleber Gomes, responsável pelo presídio de Redenção, lá já existiam 210 presos. Agora, com as transferências, são 271 detentos, sendo que o local só tem capacidade para 120. Ou seja, cobriram um santo e descobriram outro.

E a governadora Ana Júlia (PT) alegando em programas de TV que fez grandes investimentos na área de segurança. É preciso apontar esses investimentos. Aqui no sul e sudeste do Pará certamente não foram! 
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2 comentários em “Presos se amontoam no sul e sudeste do Pará

  1. Mural de Marabá Responder

    É de causar espanto na gente a maneira como nossas autoridades conduzem a “coisa” pelo qual eles ganham muito bem e se ofereceram para resolver o problema.

    A solução desse problema de superlotação é muito simples. Mas a vontade deles em resolver é que torna a coisa complicada.

    Tanta gente ociosa dentro desses presídios e as cidades sem vicinais, sem pontes, ruas cobertas de lixo, esgotos a fazer e outros a serem retocados. Quer dizer, serviço não falta, e com certeza o preso aceitaria fazer de bom grado.

    Já fui carcereiro. Uma coisa eu vi: a cadeia só serve para fazer escola. O cara entra lá por causa de um pequeno furto e sai escolado nos demais delitos: assassinato, roubo, estupro, tráfico e consumo de drogas, latrocínio etc.

    Por que não colocar esse pessoal que está amontoado nos presídios e casas de detenções, os menos perigosos, para cumprirem suas penas prestando serviços para os munícípios onde esperam decisão judicial ou até mesmo que tenham sido condenados e cumprem penas nas imediações da região onde ele mora?

    Alguém do poder público quer mesmo resolver o problema? Esse é o problema.

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