O homicídio do qual foi vítima o pescador Carlos Silva dos Santos, 28 anos, conhecido como “Mendonça”, cujo corpo não foi encontrado, ocorrido no último dia 2, na Vila Porto Novo, zona rural de Goianésia do Pará, no sudeste do Estado, teve desfecho na última terça-feira (9). Na ocasião, a Polícia Civil prendeu Creuza Carvalho da Silva, acusada de tramar a morte de Mendonça, e Wanderson Oliveira da Silva, o “Feinho’, e Orlaniel Pereira de Souza, o “Primo”, estes suspeitos de terem executado o crime.
Equipes de policiais civis sob o comando do delegado Walmir Racini Júnior, de Goianésia, cumpriram três mandados de prisão preventiva na última terça-feira, 9, durante a operação “Porto Seguro”, em parceria com policiais militares do Destacamento Santa Rosa, de Jacundá. As diligências foram realizadas em várias ilhas do Lago da Hidrelétrica Tucuruí. Os três agora estão à disposição da Justiça.
O delegado Wlamir Racine informou que todos os presos estavam escondidos em uma casa localizada numa ilha situada nas imediações da Vila Porto Novo. Segundo ele, a investigação, baseada em relatos de moradores da localidade, apontavam para a participação dos três no assassinato e na ocultação do corpo do pescador, que teria sido degolado e jogado nas águas do lago.
“Primo” e “Feinho” negam qualquer envolvimento no crime. “Conhecia ele, mas não fiz isso. Eu sou pescador”, disse “Feinho”. “Estão acusando sem provas”, protestou Primo.
De acordo com depoimento da mulher do pescador, cujo nome foi preservado, Antonio Carlos saiu de casa por volta de 9h30 do dia 2 de junho para extrair açaí em ilhas da localidade e deveria retornar para casa às 15h, mas, desde então, desapareceu. Inquérito policial foi aberto e as investigações seguem a fim de que o caso seja completamente elucidado.
(Antonio Barroso. Fotos: Diário de Goianésia)