Em Parauapebas, A Polícia Civil investiga a morte da jovem Wendelly Gabrielly, de 22 anos de idade, também conhecida como Cachinhos. Ela foi encontrada sem vida, por volta das 22h de sábado (16), pela Polícia Militar, na casa em que morava, na Rua Ticuna, Bairro Parque dos Carajás. Populares, que passavam pelo imóvel perceberam que ali havia uma pessoa morta e comunicaram a PM.    

No local, guarnição policial militar encontrou a jovem com um pano em volta do pescoço, levando a crer que o tecido foi usado para matá-la asfixiada. Imediatamente, a Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) foram chamados e a área, isolada.

Consta, segundo vizinhos, que a moça era transsexual e trabalhava como garota de programa. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil, que já iniciou investigações a fim de tentar localizar o assassino e apurar se o crime foi motivado por transfobia.

Em 2024, 122 pessoas trans ou travestis foram assassinadas no País

De acordo com relatório da Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), em 2024, 122 pessoas trans e travestis foram assassinadas no Brasil, representando uma redução de 16% em relação a 2023, quando foram registrados 145 casos.

Dessas vítimas, 117 (95,9%) eram travestis ou mulheres trans; apenas cinco eram homens trans ou pessoas transmasculinas. Pelo menos cinco das vítimas eram defensoras de direitos humanos, incluindo uma suplente de vereadora e outra que já foi candidata.

São Paulo liderou (16 assassinatos), seguido por Minas Gerais (12) e Ceará (11). Chama atenção que 68% dos assassinatos ocorreram fora das capitais, em cidades do interior.

O levantamento também indica um total de 1.179 assassinatos documentados desde 2017 — ano em que o monitoramento começou — com média de 147 por ano.

(Da Redação, com informações da Agência Brasil e Brasil de Fato)