Parauapebas: PM abafa rebelião de presos no bairro Rio Verde

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Cerca de 60 presos da cadeia do bairro Rio verde, em Parauapebas, iniciaram uma rebelião no início da noite de ontem com a intenção de realizar uma fuga em massa. Entretanto, o motim foi abafado pela presença de um batalhão do Pelotão de Choque da Polícia Militar, com 30 homens, que ocuparam a prisão e dominaram os rebelados.

Uma equipe da Polícia Civil, comandada pelo delegado Aquino, acionou o Corpo de Bombeiros para apagar o princípio de incêndio que havia se iniciado, já que os detentos  haviam ateado fogo em alguns colchões, lençóis e outros objetos da carceragem.

O presidente da OAB – Subseção Parauapebas, Dr. Ademir Donizete Fernandes, esteve no local para tentar acalmar os presos. Os presos foram rapidamente dominados e depois da contagem habitual nesses casos, foram reconduzidos ao xadrez.

Com informações de Vela Preta e Waldyr Silva

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2 comentários em “Parauapebas: PM abafa rebelião de presos no bairro Rio Verde

  1. camila Responder

    Temos que chamar os direitos humanos,uma das delegacias piores de todas tratam as pessoas como se fossem bichos….de são lui´-MA

  2. Ademir D. Fernandes Responder

    A fuga do preso (sem violência) não constitui qualquer delito: é considerada pelo Direito como conduta normal, decorrente do anseio de liberdade do indivíduo. Estivemos no local – Diretores da OAB, membros da Comissão de Direitos Humanos e advogados criminalistas, com o estrito intuito de observar a manutenção dos direitos dos presos, principalmente da integridade física. Registro aqui um elogio à eficiente intervenção da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, na rápida solução daquela crise. Também averiguamos a situação logo após o controle do motim, encontrando tudo na normalidade para aquela conjuntura. Acalmamos, principalmente, os familiares dos presos, que se desesperavam com a possibilidade de alguma ofensa à integridade física deles, o que não ocorreu.

    Anormal, a propósito, é o fato de esta imensa quantidade de presos estar acomodada em espaço tão exíguo, sem as mínimas condições de higiene, sem ventilação, em edifício de características precárias. O prédio está instalado em local absolutamente inadequado – no seio de um bairro populoso e próximo a inúmeros estabelecimentos comerciais. Fazem a “segurança” do local alguns policiais civis e (pasmem) funcionários da prefeitura.

    A bem da segurança pública, é necessário um investimento URGENTE e MACIÇO na construção de um presídio, em local adequado de nosso município. O adágio popular cabe aqui: aquela carceragem é um “barril de pólvora”, ofendendo a dignidade da pessoa humana do indivíduo ali encarcerado, pondo em risco sua integridade física e ainda a segurança dos residentes próximos.

    O sucesso ontem alcançado na contenção da tentativa de fuga decorreu apenas de uma feliz confluência de fatores, entre os quais a presença da tropa de choque da PM com treinamento específico e armamento adequado (não letal); esta tropa está aqui por acaso, desde o recente episódio envolvendo o MST e os pecuaristas, de que todos se lembram. Mas não estará aqui para sempre e, que Deus nos livre, se episódio similar voltar a acontecer, poderemos ter uma tragédia sem precedentes. Em período eleitoral, quem sabe não seria importante usar como critério saudável na escolha do candidato alguém que demonstre sensibilidade com a questão da Segurança Pública também?

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