Ourilândia: Maníaco sexual ataca, assalta e estupra há seis meses e ainda está à solta

O estuprador em série já atacou inclusive servidores do Centro de Zoonoses do município em pleno horário de expediente, mas nem a Polícia Civil nem a PM conseguem prendê-lo

Continua depois da publicidade

Moradores de Ourilândia do Norte estão assustados com os ataques de um estuprador em série em minichácaras da zona rural e até no Centro de Zoonoses (CZ) Firmino Freitas, que fica afastado da zona urbana. Servidores da prefeitura, lotados no CZ, foram vítimas, em menos de seis meses, de três ataques do maníaco sexual. Ele já roubou, sequestrou, ameaçou e estuprou mulheres e tentou violentar um homem durante o horário de trabalho naquele órgão público.

Os servidores que trabalham no local estão se sentindo reféns do medo, da insegurança e do descaso do poder público. No próprio CZ estão sofrendo as mais diversas agressões morais, físicas e psicológicas.

Uma das vítimas confessa que se sente “traumatizada, desvalorizada e arrasada”. Principalmente pela negligência da prefeitura, que já anunciou que a única providência que pode tomar é trocar as servidoras por funcionários do sexo masculino.

Os servidores atacados no CZ fazem parte da mesma família e trabalham e moram no local. Um dos membros atende os casos que envolvem procedimentos veterinários e os demais desempenham as funções de auxiliar de serviços gerais e vigia, este, porém, não porta arma de fogo. Agora, temem ser despejados porque, para a administração municipal, essa pode ser a melhor solução para acabar com a violência sexual de que estão sendo vítimas.

Familiares e amigos das vítimas decidiram investigar por conta própria e encontraram, gravada em uma árvore, próximo do Centro de Zoonoses, uma imagem considerada satânica. Eles acreditam que o maníaco tenha sido o autor da gravação.

Segundo o advogado Delson Júnior, a dignidade da pessoa humana deve ser protegida pela prefeitura diante de toda a população, inclusive quanto aos servidores públicos do município. Até a publicação desta reportagem ninguém da prefeitura de Ourilândia se manifestou sobre o caso.

Ouvida pela Reportagem, a Polícia Civil informou que, logo que as vítimas registraram o Boletim de Ocorrência, deu início às investigações na tentativa de identificar e prender o suspeito. Porém isso ainda não foi possível e as investigações continuam.

O comandante do 36° Batalhão da Polícia Militar tenente-coronel Rui Miranda, informou que a PM tem realizado incursões na área rural com o GTO (Grupo Tático Operacional) e vai determinar que o local seja alvo das rondas ostensivas da guarnição.

(Com informações do repórter Jucelino Show, de Tucumã)

Deixe seu comentário

Posts relacionados