Por Marcel Nogueira
O boteco do Baixinho, junto com o Bar do Mário da JK é o que há de vanguarda na city. Por outro lado, é o que há de mais underground também. De Leo Mendes a Chico Brito; de Wanterlor Bandeira a Willian Bayerl; do professor Wagner ao Betão; de Parazinho a Zé Dudu; do Popó a este escriba que assina a coluna, dá de tudo. Vez por outra se reúnem no mesmo local o professor Cadeu, Betão, o advogado Jakson, Hipólito Reis, Jorge da Jorgetur, Rose Valente e a Luciene do Sintepp e a coisa fica parecendo o samba do crioulo doido.
Desavisado, completamente fora do compasso, o bacurau vê o balaio de gato formado e pensa na grande quantidade de gente sem futuro existente no pedaço. A democracia é assim mesmo: o que é interessante para uns, é a mais pura expressão da babaquice para outros.
É importante dizer que formação da confraria não se dá de qualquer maneira, ao contrário, há uma receita. Começa no cair da noite e tem como pano de fundo ilustres representantes da esquerda festiva, da direita reacionária e conivente; atravessadores de influência e socialistas raivosos que adoram vazar informações para imprensa; multiplicadores e formadores de opinião; bêbados e gente que apreciam um engov (nos dois sentidos); useiros e vezeiros da máquina pública e até empresários, proprietários de geladeiras tamanho-família, prontas para vomitar notas frias até o meio da canela. Por incrível que pareça, o papo rola feito água de morro abaixo e fogo de morro acima.
As únicas coisas que não se admite no pedaço é rabujo de gente mal resolvida e o monopólio do pensamento e da razão. Sabe-se lá que a falta da razão e as banalidades de uma mesa de boteco muitas vezes são mais preciosas do que a filosofia imprestável dos que se consideram acima dos mortais. Até onde se sabe, a palavra do Parazinho, pertencente a claque de Milton da EEPP, tem tanto valor quanto a sabedoria do Chico Brito ou do Pedro Claudio de Moura, o “PC”, que eu não sei porque cargas d’água, não é habituê dos inícios de noite do Baixinho.
Espremido entre a pracinha Chico Mendes e a Mahatma Gandhi, em meio à correria quase esquizofrênica de estudantes atrasados e gazeteiros de plantão, o boteco redondo reina soberano. Definitivamente ele é a bola da vez, afinal, há espaço para todas as vertentes e o lanche, servido a tempo e a hora, é da melhor qualidade. De contrapeso, boas palestras. Só não queiram que o dono do lugar ature vagabundo. Isso está fora do seu metier.
5 comentários em “O quiosque do baixinho”
meu caro ZE quantas conversas ja foram colocadas nesses lugares pois bem, esse camarada que se chama marcel noqueira, como esse intelectual jornalista amigo e super bem informado homem do mundo da comunicação tem a facilidade com as letras poderiamos sugerir que o marcel escrevese nao so pro jornal dele mais pra todos os veiculos de comuinicação de nossa cidade, ha ZE ja ouvil ele cantar um dia desses peça a ele que de uma palinha pra vc…..AQUI VAI MINHA ADMIRAÇÃO POR VC MARCEL NOQUEIRA……..
deixa o pau troce a foiaa.!!!!!!!!!!!!!!!!!..
kkkkkkkkkkkkkkkkk
…….
E amigo, Marcel bom k baixinho ainda aguenta essa vasta crientela la, pior e nois do bairro da paz que a mesno esse povo do pt nao nos deixa a trabalhar, dias atras o Schin Bar antigo brokao parecia um bar de protitutas , de trafico por o senhor domires reis nao tendo o k fazer convocou toda pm tatica pra fazer notificaçoes espantar os clientes do bar , para o mesmo virar crentes, nada mas achando agora foi no altas horas , Lanchonete Opçao, coitado do Schin Bar, nao conseguiram pegar a caixa amplificada, mas nos 2 primeitos levaram tudo, parecia bando de assaltante o povo de domires, levaram todo os sons desses locais quero ver se eles tem coragem de ir no bentinho, amigo Zé Dudu, Willia Bayer,Marcel Nogueira da uma olhadinha pra nos, O prefeito darcir nao deixa mas nos trabalhar com , a cidade vai acabar p k ainda hj a mixaria que rola a noite movimenta a cidade , se acabar, hum, tamos lascado, Obrigado,,
Zé…
o poeta já dizia: “mesa de bar é lugar para tudo quanto é papo da vida rolar, do futebol até a ‘danda da tal da inlação'”… De longe, talvez aol lado da praia e do futebol, é o lugar mais democrático do país…
leo
lá no mário se for muito chegado dele ainda rola um pires com um pouquinho de sal e um pedacinho de limão às vezes já espremido,agora jogar conversa fora e tomar uma na sexta é bom demaisssssss!!!!!!!!!!