Museu Emílio Goeldi registra novas espécies botânicas na flora do Pará

As espécies foram encontradas no Parque Estadual da Serra das Andorinhas (PESAM), em são Geraldo do Araguaia, no sudeste do estado. A unidade de conservação de proteção integral é gerenciada pelo Ideflor-Bio

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O Museu Paraense Emílio Goeldi catalogou, pela primeira vez no Pará, uma planta herbácea da família Amaryllidaceae (Zephyranthes cearensis) e uma planta trepadeira da família Passifloraceae (Passiflora mansoi). A descoberta foi feita pelo pesquisador Leandro Ferreira, em uma expedição as vegetações dos cerrados rupestres do Parque Estadual da Serra das Andorinhas (PESAM), unidade de conservação de proteção integral, gerenciada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e de Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), localizada no município de São Geraldo do Araguaia, no sudeste do Pará.

Para o pesquisador, essa descoberta reforça a necessidade de expedições científicas nas unidades de conservação do estado do Pará. “Essas expedições servem para aumentar o nosso conhecimento sobre a distribuição da biodiversidade, sem a qual será impossível traçar estratégias para sua conservação”, enfatiza o pesquisador.

A presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengtson, destaca a importância da descoberta para o estado. “Essas descobertas destacam o grande potencial científico que existe dentro das nossas unidades de conservação, além de construir um acervo de conhecimento que nos ajudam a subsidiar decisões, implantar ações e executar projetos, que auxiliem na gestão da área de desenvolvimento florestal do Pará”, pontuou karla Bengtson.

Segundo a gerente da Região Administrativa do Araguaia (GRA), do Ideflor-Bio, Laís dos Santos Mercedes Costa, estes registros são importantes para o PESAM, que fica na divisa do Pará com o Tocantins. “Além de enriquecer o acervo botânico, atrai mais turistas e pesquisadores, já que se trata de espécies que mesmo com o forte verão amazônico, produzem flores de uma beleza extraordinária, fazendo um grande diferencial na área de transição entre dois biomas Cerrado/Floresta”, acrescenta Laís dos Santos.

Tina Debord

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