Equipes da Delegacia de Portel, vinculada à Superintendência Regional das Ilhas do Marajó prenderam, na tarde desta terça-feira (02), um homem e uma mulher pelo crime de tráfico de pessoas. Os policiais receberam denúncias indicando que o casal tentava comprar uma criança.
“Nós recebemos as informações indicando que eles tentaram cometer o crime em Melgaço, porém não tiveram sucesso e acabaram abordando um indivíduo no município de Portel, oferecendo uma quantia vultosa para que ele intermediasse a transação. Diante desta denúncia, nossa equipe diligenciou de forma disfarçada para monitorar a transação. No momento em que o casal verbalizou o valor a ser pago, foi dada voz de prisão em flagrante pelo crime de tráfico de pessoas”, detalhou a delegada Fabiana Santos, responsável pelas investigações.

O homem se identificou como policial militar do estado de Goiás e com ele foi apreendida uma arma. Ele estava acompanhado por uma mulher e uma criança, que seria filho dela. Todos hospedados em um hotel no centro da cidade, onde aconteceu a oferta em dinheiro.
“As equipes solicitaram o apoio da Polícia Militar do Pará durante a prisão, já que, a todo o momento, o suspeito desobedeceu às ordens de permanecer de costas e com as mãos para o alto. Ainda foram apreendidos com o casal uma mala com diversas roupas de recém-nascido e fraldas descartáveis, além de utensílios como mamadeira e três aparelhos celulares, contendo certidão de nascimento de recém-nascidos de outros estados”, explicou o delegado Paulo Junqueira, superintendente da região.
O filho da suspeita, de apenas oito anos, foi encaminhado ao Conselho Tutelar local para posteriores averiguações.
As diligências acerca do inquérito policial continuam para que possam ser reunidas informações sobre o caso, com a oitiva de testemunhas e outras denúncias sobre a atuação do casal.
“O homem e a mulher foram conduzidos para a delegacia, onde passaram pelos procedimentos cabíveis e estão à disposição da Justiça. A Polícia Civil ainda vai reunir mais informações sobre o caso, já que existe a possibilidade de o casal ter atuado no mesmo crime em outras cidades, bem como para verificar a rede de pessoas envolvidas neste tipo de negociação criminosa”, contou o delegado Hennison Jacob, titular da Diretoria de Polícia do Interior (DPI).
(Agência Pará)









