Por Gilton P. Rolin – de Marabá

Em dia 01 de janeiro de 1988, por decreto de Dom Altamiro Rossato – CssR, na oportunidade Bispo da Diocese de Marabá, era criada a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, ficando sob a responsabilidade dos Padres Roberto Heit (in memoriam) e Roberto Valicourt, da Congregação dos Oblatos de Maria Imaculada – OMI. Estes dois padres além de outros que passaram por Marabá para auxiliá-los, entre eles Padre Jaime, realizaram um trabalho brilhante e de muitas dificuldades.

A Paróquia, na época, passou por grandes necessidades financeiras, pois o dizimo não era realidade presente. Em compensação, tinha um povo dedicado e atuante. Os padres, na simplicidade da Paróquia, procuravam realizar os trabalhos da melhor forma possível, e podemos dizer que com o que temos hoje, tiveram êxito. Entre estes trabalhos podemos citar um de grande valor, que foi a construção do Centro de Formação Palmares, localizado na Folha 8, onde as comunidades realizavam todos os finais de semanas formação nas mais diversas áreas: Catequese, Juventude, Comunitária, Batismo etc. Os Padres: Robertão (que morreu depois de alguns anos, após entregar a Paróquia, na Cidade de Recife-PE) e Robertinho (carinhosamente chamados) também tiveram uma grande dedicação em formar novas Comunidades entre elas a Comunidade de Santo Eugênio de Mazenod, localizada na Folha 29, que ganhou este nome em homenagem ao fundador dos Oblatos.

Também iniciados pelos Padres Oblatos um evento que hoje é um marco na história da cidade é a Via-sacra, na época realizada para se relembrar o massacre de vários garimpeiros em cima da Ponte sobre o Rio Tocantins e hoje além desta lembrança o referido evento ganhou cunho mais religioso.

A Paróquia só tem a agradecer a esta Congregação que esteve presente em nossa Paróquia até 01 de janeiro de 2001, e no dia seguinte (2/01), assumiu a Paróquia os Frades Capuchinos – OFM-Cap., tendo como Pároco Frei Domingos Marques Morais, que também se dedicou ao máximo para realização de um trabalho de grande excelência. Passou grandes dificuldades também logo no inicio, uma delas foi a divisão da Paróquia, sendo criada a Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, e na época nossa Paróquia ficou com 10 comunidades e depois foi criada mais duas: A comunidades de Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Coca-Cola e São Francisco na Folha 35, totalizando 12. Apesar do difícil trabalho pastoral, Frei Domingos em 2006 consegue realizar a primeira Assembleia Paroquial e através dessa implantar o Conselho de Pastoral Paroquial, e com a ajuda deste conselho realizar eleições nas Comunidades, conseguindo assim com ajuda de todos terem êxito no trabalho paroquial.

Entre estas conquistas podemos destacar algumas: O ECC – Encontro de Casais com Cristo, e depois a Pastoral Familiar, o SEGUE-ME, o grupo de coroinhas, a Pastoral do Idoso, a Pastoral da Criança, a implantação do dizimo entre outros, além do fortalecimento da Catequese, do Batismo, grupo de cânticos, da Liturgia etc. Outros trabalhos que merecem destaque foram: a construção da Igreja da Folha 29, da Folha 35 e Coca-Cola, com recursos oriundos da Itália, outra grande obra conseguido com recursos próprios é o Centro Pastoral um grande sonho que se tornou realidade, embora ainda necessite de conclusão, já pode ser desfrutado.

Em janeiro de 2009, depois de 8 anos os Capuchinos entregam a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus a Diocese e assumem a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no bairro Novo Horizonte, e Frei Domingos é transferido para Imperatriz-Ma. Quem assume nossa Paróquia é o Padre Félix, que deu continuidade aos trabalhos pastorais já existentes, sendo que houve mudanças nas comunidades, ficando apenas 5 incluindo a Matriz sendo elas: Folhas: 20, 21, 27, 28 e 33. Em janeiro de 2011, Padre Félix sai da Paróquia e assume a recém criada Paróquia do Bom Pastor na Folha 33, além da Folha 35, e na oportunidade a Comunidade Obra de Maria assume a Paróquia e volta à Comunidade da Folha 29, totalizando novamente 5 comunidades, sendo designado para o trabalhos Padre Possidônio. Com um grande desafio, com apenas um mês de sua ordenação sacerdotal e 25 anos de idade, mas isso não foi problema para ele, que no dito popular “arregaçou as mangas e foi a luta”, e hoje tem seu trabalho reconhecidos por todos, não só dando continuidade aos trabalhos existentes mas buscando novos desafios com a ajuda de Deus, a proteção de Maria e colaboração de todos os Paroquianos.