Injustiças eleitorais

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A legislação eleitoral no Brasil deve ser revista imediatamente. D. Dilma e o mineiro Aécio Neves que disputam a eleição nesse segundo turno, prometem, se eleitos forem, encaminhar Projeto de Lei ao Congresso Nacional nesse sentido.

Do jeito que está a eleição não representa o desejo da maioria do povo. A responsável por isso é a famosa coligação proporcional, onde nem sempre o mais votado leva a vaga.

Aqui no Pará, candidatos como Raul Batista (PRB), com 104.356 votos, perdeu a vaga para Arnaldo Jordy (PPS), que obteve apenas 70.950 votos, em virtude da coligação.

Lembro-me bem que situação parecida aconteceu na primeira eleição em Parauapebas. Naquela ocasião, o candidato a vereador pelo PT, Odílio Rosa da Hora teve cerca de 650 votos, sendo, inclusive, mais votado que a candidata a prefeita do PT, Irmã Carmelita, e não se elegeu, já que o PT não conseguiu a legenda. Naquele ano, João Brito, do PDT, se elegeu com apenas 150 votos, mostrando claramente que a vontade da maioria dos eleitores não foi obedecida.

A reforma política que vem sendo discutida no Congresso Nacional deverá rever esse tipo de situação e optar por uma legislação que preserve a vontade do eleitor.

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