Garota de 13 anos é vítima de tentativa de homicídio em Parauapebas

O crime se deu em pleno Dia Internacional da Mulher, quando a menina foi atacada pelas costas a facadas

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Encontra-se preso na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, desde a noite de ontem, domingo (8), Antônio Gonçalves da Silva. Ele tentou matar, com facadas nas costas, uma adolescente de 13 anos de idade, cujo nome não foi divulgado, por volta das 19h30, quando ela caminhava pela Avenida 1, próximo da Igreja Católica, no Bairro dos Minérios. O motivo do ataque, em pleno Dia Internacional da Mulher, é desconhecido. 

A garota, que mora no Bairro Cidade Jardim, tinha ido acompanhar uma amiga e voltava para casa quando, ao passar por Antônio da Silva, este aplicou-lhe uma rasteira, fazendo com que a menina caísse de bruços. Em seguida, ele passou a esfaqueá-la nas costas, como uma faca de mesa, com o fio serrilhado.

Desesperada, a menina gritava por socorro, enquanto o ataque continuava, até que, devido à violência dos golpes, o cabo da faca quebrou. Antônio, que portava outra faca, se preparava para continuar a golpear sua vítima, quando um homem que estava em uma casa ao lado da igreja, atraído pelos gritos, mesmo desarmado ameaçou o agressor, que saiu correndo.

O homem, de identidade desconhecida, imediatamente ligou várias vezes para o Samu e, sem sucesso no atendimento, procurou a Polícia Civil, que providenciou socorro à garota, enquanto, minutos depois, a Polícia Militar prendia o agressor, levando-o à delegacia.              

Na DP, a Imprensa tentou ouvir Antônio da Silva respeito do motivo do ataque à garota, mas ele não respondeu a nenhuma das perguntas. Dizia apenas que seu nome era “General” e pronunciava seguidamente as palavras “Deus” e “Jesus”. O comportamento estranho fez os policiais e repórteres desconfiarem de que ele é louco ou estava fingindo loucura ou, ainda, que estava sob efeito de algum entorpecente. Na manhã desta segunda-feira (9), haverá nova tentativa de ouvi-lo em depoimento.    

Quanto à garota, segundo o pai dela, não corre risco de morte e disse não conhecer nem nunca ter visto Antônio Gonçalves da Silva.

(Caetano Silva)