Duas mortes e uma tentativa de homicídio em Parauapebas no fim de semana

Alcoolizado, motorista pilota moto, bate em poste e morre. Morador de rua é alvo de perversidade. Homem sobrevive a baleamento
George Vieira Pereira, morador de rua que ajudava ambulantes, foi assassinado na Praça do Cidadão

Continua depois da publicidade

Raimundo Nonato da Silva veio a óbito ao bater a moto que pilotava de frente com um poste

O motorista de carreta Raimundo Nonato da Silva, 35 anos de idade, de Canaã dos Carajás, morreu em Parauapebas, por volta das 13h deste domingo (15), quando a moto que pilotava em alta velocidade bateu em um poste da Avenida J, no Bairro Jardim Canadá. Desde a noite de sábado (14), ele bebia com amigos no Bairro Guanabara e estava bastante alcoolizado quando resolveu sair.

Consta que os amigos ainda tentaram convencê-lo a não pilotar naquelas condições, mas ele insistiu e ainda disse que ninguém deveria segui-lo. A moto que ele pilotava era uma Yamaha/MT09, ABS, cor azul, placa QVV-7H83, Canaã dos Carajás-PA. Raimundo Nonato deixa quatro filhos.  

Morte ronda a Praça do Cidadão 

Na Praça do Cidadão, também em Parauapebas, George Vieira Pereira, 53 anos, natural de São João dos Patos (MA), foi assassinado por esmagamento de crânio, por volta da 1h10 da madrugada deste domingo. Morador de rua, ele ajudava os ambulantes que trabalham naquele logradouro.

Nesta madrugada, ele dormia em um dos bancos da praça, quando foi jogado ao chão e teve a cabeça atingida por um bloco de concreto deixado ao lado do corpo. Pessoas que trabalham e transitam pelo local supõem que o crime tenha sido cometido por pura perversidade, sem motivo que o justificasse.

Tentativa

No sábado (14), por volta da 1h55 da madrugada, na mesma Praça do Cidadão, Walisson Araújo de Sousa foi baleado por um homem que desceu de uma moto e, após o ataque, se retirou do local sem ser identificado, assim como seu veículo. A vítima sobreviveu e foi internada no Hospital Municipal. Porém, não foi possível ter mais informações, pois o homem está inconsciente. (Caetano Silva)