Bioeconomia pode criar 800 mil vagas e já movimenta R$ 9 bilhões no Pará
Do açaí à biotecnologia, Pará aposta em bioeconomia para crescer sem desmatar e quer liderar a nova economia da Amazônia
Do açaí à biotecnologia, Pará aposta em bioeconomia para crescer sem desmatar e quer liderar a nova economia da Amazônia
Coisas extraordinárias aconteceram, sim, na gestão de Goiano nestes 168 dias de existência: festival de licitações suspeitas, contratação de empresas forasteiras, inchaço da folha com centenas de puxa-saco, nepotismo escancarado, denúncias nos órgãos de fiscalização e recorde de processos judiciais.
Capital do Minério ficou fora dos dez maiores exportadores em maio e, pela primeira vez na história, foi superada por Marabá, município que mais prospera em 2025 nas estatísticas do Ministério do Desenvolvimento. Canaã nem se fala: deu surra em Parauapebas e é o segundo que mais dá lucro ao Brasil
Prefeito de Parauapebas tem usado recursos da Cfem em contratos com empresas forasteiras, a exemplo da Pavifênix, que já recebeu R$ 9,85 milhões pela aplicação de asfalto com qualidade duvidosa e selo “borra de café”. Enquanto isso, prefeitos vizinhos dão exemplo de gestão financeira
Esse “fenômeno” não ocorria desde 1993, mas tem tudo para se tornar cada vez mais comum, visto que Marabá prospera com royalties da mineração de cobre, enquanto Parauapebas vê royalties sobre mineração de ferro diminuir. Além disso, prefeito Aurélio Goiano distribui o dinheiro local a forasteiros
Comerciantes calculam queda nas vendas entre 20% e 40% este ano, o que tem preocupado vereadores da Oposição. Para atrair a clientela, promoções estão por todos os lados
No universo das prefeituras que faturaram mais de R$ 1 bilhão, a de Barcarena foi quem mais viu a receita crescer de um ano para outro, proporcionalmente. Ananindeua tem terceira menor arrecadação por pessoa e Castanhal é um dos poucos com mais de 200 mil habitantes que ficaram de fora do ranking
Isso apenas nos quatro primeiros meses deste ano. Receita corrigida pela inflação deveria ter sido de R$ 895 milhões, mas prefeitura recolheu somente R$ 755 milhões. Governo Aurélio pode se aperrear
Ruas lotadas de placas de “vende-se” e “aluga-se”, comércio mal das pernas como há muito não se via, produção de minério da Vale caindo para privilegiar Canaã e, por tudo isso, receita amargando queda que chega a 25% na Cfem. São os 37 anos de Parauapebas em tom de reflexão e melancolia
Receita em 12 meses ultrapassou pela primeira vez marca de R$ 5 bilhões, sendo que apenas nos dois primeiros meses deste ano faturamento rompeu R$ 1 bilhão. Tudo isso impulsionado por COP 30
Crescimento da receita é superior à inflação do período, com destaque para ICMS, Cfem e ISS, que rendem “toneladas” de milhões em 12 meses. Município progride em situação inversa a Parauapebas
De um ano para outro, município que mais produz cobre no país aumentou faturamento na ordem de R$ 165 milhões, suficiente para “comprar” duas prefeituras de Novo Ipixuna — e sobraria um trocado
ICMS despencou 20% por interferência do Governo do Estado, mas ISS espantosamente caiu 14%, mostrando que setores de comércio e serviços — que geram esse imposto — agonizam no município
Desde 2015, Prefeitura de Parauapebas entrega relatórios bimestrais da execução orçamentária e quadrimestrais de gestão fiscal no prazo estipulado pelo Tesouro Nacional e pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Mas sem contrato de contabilidade pública revelado, não se sabe como fica situação
Capital do Minério vê retração de receita superior a R$ 60 milhões nos primeiros dois meses, entre o que faturou e o que deveria ter faturado. Gasto com funcionalismo pressiona contas e não dá trégua
CMA aprovou requerimento. Legislação deve entrar em vigor em 2026
Desde 2019, Capital do Minério não via sua principal receita em R$ 50 milhões. No acumulado do 1º trimestre, Cfem de 2025 está cerca de 9% abaixo do faturamento de 2024. Queda acende alerta para corte em despesas, principalmente das assessorias que Aurélio Goiano criou para contemplar aliados
Pará ganhou mais uma prefeitura bilionária e total subiu para 7. Enquanto Parauapebas e Canaã dos Carajás desaceleraram ano passado, Tucuruí, Barcarena, Redenção e Bragança prosperaram como nunca. Até Breves, considerado município socialmente pobre, viu arrecadação da prefeitura disparar
Crescimento real da receita líquida da Capital do Cobre foi maior até que inflação de 2024. Entre os destaques do primeiro mês do ano estão a disparada do Fundeb, que cresceu 30%, e a explosão dos royalties de mineração, que dobraram o recolhimento em relação ao mesmo período do ano passado
Cfem subiu, ISS aumentou como nunca, FPM cresceu e Fundeb bateu recorde. Mas recolhimento de ICMS despencou 25% e levou receita à lona. Em valores corrigidos pela inflação, prefeitura deveria ter recolhido R$ 15 milhões acima dos R$ 221,9 milhões deste início de ano. Porém não foi desta vez