De táxi aquático e autônomo

Serviço começa a operar em Amsterdã, na Holanda
O Roboat já está em testes em Amsterdã, na Holanda

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Brasília – O Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em parceria com o Instituto de Soluções Metropolitanas Avançadas de Amsterdã, acaba de apresentar o Roboat – um barco totalmente elétrico e autônomo. A ideia é que o modelo funcione como um táxi aquático, transportando até cinco pessoas por vez.

Com canais que somam mais de cem quilômetros de extensão, Amsterdã começa a operar o veículo, que é capaz de funcionar por dez horas, ininterruptamente, sem um piloto a bordo. A recarga é feita sem fio, por aproximação e sem intervenção humana. Outras tecnologias incluem sensores e câmeras de 360 graus, com inteligência artificial.

O conjunto de sensores permite que o táxi aquático decida de forma autônoma uma rota segura entre dois pontos. Sua tecnologia também possibilita a contínua varredura do ambiente para evitar colisões com objetos, como pontes, pilares e outros barcos.

A equipe de design projetou um “casco” universal para ser multifuncional. Será possível usá-lo para coletar lixo, transportar produtos pela cidade e cargas

Segundo o MIT, para navegar rapidamente nas águas agitadas de Amsterdã, foi preciso criar, de forma meticulosa, um software adequado de navegação, percepção e controle.

O táxi aquático pode operar em cidades com as mesmas caraterísticas

Além de transportar passageiros, a equipe de design projetou um “casco” universal para ser multifuncional – será possível usá-lo para coletar lixo, transportar produtos pela cidade e cargas. “Enquanto os barcos regulares têm cascos exclusivos, projetados para propósitos específicos, o Roboat tem um design onde a base é a mesma, mas os conveses superiores podem ser trocados dependendo do caso de uso,” explica o MIT. Ou seja, o veículo poderá ser útil às diversas necessidades logísticas da cidade, que foi construída abaixo do nível do mar.

Mas, por enquanto, o barco não tem permissão para transitar na cidade com passageiros, por isso, os testes iniciais são voltados para o transporte de resíduos sólidos.

Por Val-André Mutran – de Brasília

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