Crise de gestão de associação em Eldorado coloca ex-prefeito em rota de colisão

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Por Ulisses Pompeu de Miranda – Marabá
Délio Carlos Dantas e Vivaldo Rosa Mariano, intitulando-se representantes da Assimec (Associação das Indústrias Madeireiras de Eldorado dos Carajás), denunciaram Jair da Campo, ex-prefeito de Eldorado e alguns outros ex-associados da Assimec, por invasão de propriedade.

De acordo com Délio Carlos Dantas, por volta das 12 horas do dia (23) Jair da Campo, em companhia de ex-associados excluídos da associação, segundo o estatuto, resolveram, por conta própria, entrar na sede da Assimec, localizada na Rua Major Curió, 82 Km-2, quebrando cadeados, portas e se apropriando de documentos da associação. “Esse fato nos levou a fazer denúncia policial”, revela Délio, acrescentando que o imóvel se encontrava trancado e aos cuidados do presidente Francisco de Castro Barreto na ocasião da invasão. “Eles insistem que não vão deixar a entidade. Nós tivemos de ser acompanhados por policiais militares e fechamos novamente a sede, compramos cadeados novos e entregamos as chaves para a autoridade policial para ser entregue ao delegado de polícia.

Caso eles arrombem novamente, vamos fazer outra ocorrência policial sendo eles reincidentes”, explica Délio. “Eles fundaram a Associação dos Carvoeiros e Reflorestadores de Eldorado dos Carajás, alegando que todo o patrimônio da Assimec deveria ser doado para essa outra associação, com o que não concordamos porque a Assimec não foi fechada. Continua funcionando normalmente como demonstram as Atas de assembleias que foram realizadas”, afirma.

Délio Carlos Dantas e Vivaldo Rosa Mariano apresentaram à Imprensa em Marabá um Boletim de Ocorrência contra os acusados da invasão de propriedade.

Outro lado
Jair da Campo foi ouvido por telefone sobre o caso e negou que tenha invadido a sede da Assimec: “Eu não invadi nada. Sou sócio-fundador da associação, a casa é minha, não existe invasão nenhuma”, respondeu Da Campo. Segundo ele, a Assimec foi desativada há mais de cinco anos, “não existe mais juridicamente”. “Eles fizeram uma investida porque estão rateando os bens da associação que tem um patrimônio razoável. Um documento diz que ela não pode ser vendida nem negociada e sim repassada a outra associação do gênero”, rebate, acrescentando que os cadeados “foram serrados por advogados”, mas sem citar nomes.

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