A Subcomissão de Intermediação de Conflitos Agrários no Brasil da Comissão de Agricultura Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural está realizando hoje (6), em Marabá, no Pará, uma audiência pública para discutir soluções para os conflitos agrários na região. O debate foi proposto pelo presidente da subcomissão, o deputado paraense Wandenkolk Gonçalves (PSDB). A audiência, teve início às 9 horas, e está sendo realizada no parque de exposições de Marabá.
O presidente da Subcomissão Especial para a Intermediação dos Conflitos Agrários no Brasil, o deputado paraense Wandenkolk Gonçalves (PSDB), coordena a audiência que tem ainda na mesa o Senador Flecha Ribeiro, Deputado Federal Geovane Queiros, Deputado Federal Moreira Mendes, Deputado Federal Ronaldo Caiado, Deputado Federal Asdrúbal Bentes, Presidente da Federação Agrícola Carlos Fernandes
Deputado Federal Zequinha Marinho, Deputado Estadual João Salame e o Vereador por Marabá, Miguelito.
Segundo Wandenkolk, a região está sob forte ameaça de conflitos pela posse da terra. “Na região de Marabá estão a maioria dos assentamentos do Incra e dos acampamentos ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que estão praticamente na porta das fazendas”, disse.
Na semana passada, durante uma reunião da Comissão, Wandenkolk criticou o Governo do Estado. Segundo ele, na região existem 111 pedidos de reintegração de posse, já definidas pela Justiça, mas o governo não toma providências para cumprir as determinações. “Já tivemos uma manifestação Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e da Federação de Agricultura e Pecuária do Pará. O cumprimento dos mandatos judiciais é a lei, ele tem que ser cumprido”, argumenta.
Também foram convidados para a audiência o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim. A subcomissão deve realizar ainda outras duas audiências públicas para elaborar um relatório que deve ser apresentado em 45 dias.
Parauapebas está sendo representada na audiência pública através de uma comitiva do SIPRODUZ liderada por seu presidente, Agnaldo Ávila de Brito.
Fotos: Bariloche Silva
4 comentários em “Audiência pública tenta solucionar problemas agrários”
o Pará tão aclamado pelo atual governo estadual como terra de direitos deve realemtne ser a terra de direitos dos criminosos, tipo os falsários que estão envolvidos em legítimos movimentos sociais como os sem terra, onde está a terra de direitos, está em se deixar o 8º municipio do país em exportaçoes com estradas que deixam nosso município0 isolado, agora pra finalizar caro companheiro Ávila, assim como o restante da população este grupo de fazendeiros do siproduz também não merecem seu empenho e dedicação, lembre-se que alguns destes há poucos meses tentaram lhe usurpar a presidencia deste órgão, voce é maior que isto, vá a luta.
Onde impera o não cumprimento das decisões judiciais, sem dúvida alguma abre uma brecha para auto tutela, o que pode ser perigoso! Num Estado de direto a lei deve sempre prevalecer, e este(Estado) deve assumir o seu papel !
Vamos ver se agora serão cumpridas as reintegrações de posse que estão a anos para serem cumpridas , e as ações do MST só prejudica nossos companheiros pecuaristas.
Com a união da classe tudo pode ficar mais fácil.
Os problemas agrários da região são os reflexos das injustiças e da desigualdade social a qual estar a região.