Amigos?

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A amizade pode extinguir-se, pode sofrer abalos profundos, romper-se totalmente, não deixar senão recordações dolorosas; mas o homem de bem a respeitará sempre, ainda depois de extinta, nos fatos íntimos que ela cobriu e que se passaram no seu seio.

A imorredoura frase acima, proferida pelo grande Rui Barbosa, dedico ao vereador Massud (PTB), que, destronado do desejo de assumir a presidência da Câmara Municipal de Parauapebas, promete ser oposição ferrenha ao governo petista em 2011. Já disse ao quatro cantos que é candidato a vaga de Darci em 2012.

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11 comentários em “Amigos?

  1. A verdade deve ser dita e não ocultada. Responder

    Caro Zé Dudú:
    Diáriamente acompanho seu blog e percebi q vc não faz comentários a favor da oposição na câmara. Oposição essa q deve ser valorizada, pois mostra realmente o q esta acontecendo na nossa cidade diferente dos demais parlamentares q são pagos para falar bem do prefeito mesmo tendo uma pessíma administração.
    Mesmo q para muitos essa oposição se manifestou tarde, mostra q esta dando resltado, pois na última seção realizada dia 21-02, compareceram boa parte da população, foto esse q a muito tempo não ocorria.

    Para finalizar Zé Dudú, gostaria de saber se vc não compareceu a essa seção ou foi pago FANTASMINHA( q se diz prefito da nossa cidade) para ocultar os fatos ocorridos durante essa seção?

  2. Nome (obrigatório) Responder

    Sangue novo pessoal, é a chance de vocês (depois da eleição e posse dos eleitos) criem comissões para fiscalizar os fiscais do povo, a lei permite é só convocar a sociedade civil e se organizarem com apoio da impressa livre..

  3. José Omar Responder

    Caro Zé Dudú:
    As circunstâncias em que esse texto foi escrito é tido como um clássico da politica nacional.Seus protagonistas foram o citado Rui Barbosa e o ex-ministro dos Presidentes Rodrigues Alves e Hermes da Fonseca, além de candidato a Vice-Presidente na Chapa derrotada de Nilo Peçanha. o advogado,Governador da Bahia e arquirival de Rui Barbosa, J.J.Seabra,, que passou a história como “A RAPOSA BAIANA” tal sua esperteza nas coisas da politica.

    Em 1907, , o senador Rui Barbosa e o ex-ministro J. J. Seabra se enfrentaram em um duelo verbal. Inicialmente, era quase um monólogo de Seabra, que procurava se vingar do conterrâneo, a quem atribuía a “degola” da sua eleição pelo estado de Alagoas. Sem mandato, jogado ao ostracismo, Seabra publicou uma série de oito artigos no Jornal do Comércio (RJ), com denúncias contra Rui (CASTRO, 1990). O senador não se dignou a
    responder à maioria. Mas, quando Seabra aludiu a uma suposta intriga de Rui contra o barão do Rio Branco, prestigiado ministro do Exterior, viu-se obrigado a responder. O resultado é que o discurso de Rui em sua despedida do Senado, antes de embarcar para a conferência de Haia, é quase todo dedicado a seu desafeto baiano (OCRB, 1907, v.XXXIV, t.I, p.27-74).Segundo a denúncia de Seabra, Rui o havia procurado no ministério da Justiça, em 1902, dizendo que os militares não aceitariam o Tratado de Petrópolis, que estava sendo acertado pelo barão como solução da chamada “questão do Acre”. Rui teria dito a Seabra para falar com o presidente Rodrigues Alves, sugerindo a exoneração do barão do Ministério das Relações Exteriores, para evitar uma ação militar contra o governo. Segundo Seabra, isso não passava de uma intriga para derrubar o barão, cotado como candidato na eleição presidencial seguinte. Rui teria inventado a história para eliminar um virtual competidor ao cargo.
    Sem discutir a veracidade ou não da denúncia, interessa ver como Rui respondeu às acusações.
    Ele não apenas negou as palavras de Seabra, mas fez também um histórico de suas relações com ele, apontando a posição subordinada que o adversário ocupava e os favores que lhe devia. Rui afirmou textualmente que Seabra fôra seu “cliente” nos primeiros anos da República. Ao criticar o comportamento do antigo aliado, teceu as seguintes considerações, que o Blog reproduziu e que traduz, de forma brilhante os subterrâneos das relações políticas.Nesse mesmo texto, o velho Rui ainda afirmou:
    (…). Se não confiarmos nos outros, se não pudermos ter a certeza de que os fatos
    passados no íntimo das relações da amizade política estarão vedados para sempre à publicidade
    indiferente e curiosa, a que ficam reduzidas, entre nós, essas relações?
    Quem poderá mais depositar nos seus companheiros, nos seus aliados, nos seus correligionários, a
    fé de que depende o bom êxito de todas as campanhas morais? (OCRB, 1907, v.XXXIV, t.I, p.35-36).

    Nota-se, claramente, nesse discurso de Rui, a distinção de duas dimensões. Uma, a dimensão pública, dos debates nos jornais e na tribuna. Outra, a dimensão privada da “amizade”, das “solidariedades de honra”, dos bastidores. Havia um entendimento tácito dos “próceres” de que certas relações e ações deveriam se processar nessa face oculta, longe dos olhos ignorantes do público. Seabra havia, portanto, infringido essa norma de conduta ao trazer para a cena pública fatos ocorridos no domínio reservado dos bastidores.

    Resumo da ópera: Os acordos de bastidores, na política, devem ser uma casamata imune ,inclusive, ao poder de fogo das amizades rompidas..Uma cláusula pétrea para aqueles que se pretendem políticos.

    Um abração

    José Omar

  4. Anônimo Responder

    Eleitor, concordo com vc. Enquanto o MASSUD estava com uma secretaria, puxando sardinha para o seu lado, não via nada de errado no governo do Darci, agora vai ser oposição ferrenha em 2012! Paciência, não somos idiotas, meu caro, busque outra estratégia, pois essa daí, é velha! O senhor vai falar tudo o que sabe de errado no governo atual, e pq não falou enquanto esteve do lado dele? Tô com uma peninha danada do senhor!!! Acorde, o povo tá aprendendo… o que o senhor fez pelo Liberdade I e ?II

  5. Eleitor Responder

    Fará sim, oposiçao ferrenha ao governo municipal até,……ganhar uma secretaria, ai fica tudo como dantes no quartel de abrantes.

  6. Jorge Irineu Responder

    Fazer oposição? Gostaria muito de ver algum deles fazendo isso.

    Todos são comparsas e culpados pelo total abandono que se encontra a cidade.

    Poder Executivo e Poder Legislativo, ambos legítimos
    representantes do povo não comungam de nenhuma
    compaixão pelo mesmo.

    Rui Barbosa deve estarse recontorcendo no inferno, com essa citação de suas palavras.

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