“Amazônia Viva” encerra mais uma fase com 31 garimpos desativados e 17 pessoas presas

Nessa fase da operação, iniciada em outubro e concluída no último sábado (7), foram apreendidos ainda armas de fogo, tratores, madeira ilegal, 50 kg de cassiterita, entre outros objetos
Tratores foram apreendidos durante a operação

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A Operação “Amazônia Viva” encerrou mais uma fase de atuação no combate a crimes ambientais no Pará. Mais de 770 metros cúbicos de madeira ilegal, além de armas de fogo e veículos utilizados para dar suporte à exploração irregular de madeira e minério foram apreendidos nessa fase da operação, que teve a participação do Batalhão de Polícia Ambiental, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.

A operação iniciou no dia 20 de outubro e foi concluída no último sábado (07), contabilizando entre os materiais apreendidos 19 armas de fogo, 73 munições, 13 retroescavadeiras, 33 motosserras, cinco geradores, 50 kg de cassiterita, 1.300 litros de combustível, entre outros. Foram apreendidos ainda pelos agentes cerca de 28 metros cúbicos de madeira serrada e 746 de madeira em tora.

Armas de fogo e munições apreendidas pela “Amazônia Viva”

Durante a operação também foram embargadas uma área de 5.220 hectares, 31 garimpos ilegais foram desativados e dezessete pessoas foram presas. Participando da operação, a Polícia Militar destaca que o Comando de Policiamento Ambiental (CPA) tem atuado em diversas operações de combate ao desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, caça de espécies amazônicas e outros crimes ambientais. Além do Batalhão de Polícia Ambiental, também integram o CPA a Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipamb) e a Companhia Independente de Polícia Fluvial (Cipflu)

(Tina Santos – com informações da Polícia Militar)