A informação via mídias sociais

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imageCom a globalização do mundo criou-se o vício da informação. As redes sociais então ao alcance de todos e por elas nos mantemos informados de tudo que se passa, seja ali na Ilha Tristan da Cunha, conhecida atualmente como o lugar mais longínquo do mundo, ou na rua em que vivemos. Buscamos a informação de forma voraz. Twitter, Facebook, Blogs, jornais on line… Tudo que se passa está à nossa disposição em questão de segundos.

O importante ao se falar em mídias sociais é fazer com que o leitor tenha consciência que a grande maioria do material virtual produzido por pseudos jornalistas não merece o mínimo crédito por se tratar de conteúdo pensado por pessoas envolvidas na conjectura política e que, na verdade, tentam implantar o caos, se beneficiando dele. Claro, toda regra tem sua exceção.

Com o advento dos blogs foram criados vários canais de informação. Uns fazem sucesso e se mantêm no topo. Outros buscam a notoriedade postando bobagens que quase nunca vingam e em virtude disso veem seus acessos despencarem. Acreditam que a verdade nunca será alcançada e que suas verdades prevalecerão. Ledo engano!

O leitor não abre um blog apenas porque ele é bem acessado. Abre porque acredita que seu editor tem credibilidade e busca, antes do afã do “furo jornalístico”, verificar se aquele “furo” é realmente verdadeiro. O leitor volta pois acredita que a informação postada não está ali na tentativa de formar a opinião da massa leitora em favor do que o editor acredita ser o certo.

Certos blogs tratam da vida pessoal de autoridades constituídas como se estes fossem ditadores, como se estes não tivessem sido referendados pelo povo nas urnas. Descredibilizam a  vontade do povo apenas porque seus anseios não foram atendidos por um governo que supostamente ajudou a se eleger. Para alguns, o que ontem era a solução hoje é o demônio a ser combatido e para isso não importa as armas ou argumentos. Vale tudo: vida pessoal, denúncias sem nenhuma prova, conjecturas e insinuações perversas, informações pela metade e muitas vezes dúbias, com o único objetivo de desestabilizar o escolhido pelo eleitor.

Os ofendidos, coitados, ficam em uma situação trágica, se não fosse cômica, onde produzir uma defesa das supostas calúnias poderia ser vista como crédito aos boatos. Ajuizar ação cobrando na justiça reparação pelos danos poderia sinalizar que tal pessoa merece algum crédito, quando na verdade merece é o desdém de ofendidos e leitores.

Não gosto de me vangloriar, não faz parte do meu perfil. Todavia, meu blog foi construído em cima de um alicerce de credibilidade, de persistente busca pela verdade que o levaram a superar a marca de 750.000 páginas vistas/mês. Levando-se em conta que é um blog do interior do Pará onde a internet não favorece em nada, pode-se dizer que o Blog é um sucesso. Este sucesso só ocorre porque aqui não se vê comentários pessoais sobre ninguém, não se cria factoides e não se defende ou esconde quem pisa na bola. Erros foram cometidos ao longo desses cinco anos de existência? Claro que sim! Contudo, acredito que todos os erros foram reparados, mesmo que informações erradas tenham me levado a cometê-los, por confiar em quem não merecia confiança.

Tenho recebido vários comentários cobrando uma nova linha editorial que aponte os defeitos do atual governo municipal. A estes respondo sempre que não basta apontar os defeitos, é preciso mostrar as soluções. Tenho procurado em meus artigos mostrar os defeitos e apontar as soluções que acredito poder melhorar a forma como o governo vem caminhando. Não ajudei a eleger esse governo, porém, como cidadão parauapebense que aqui escolheu para criar seus filhos, não posso compartilhar com os que politicamente acreditam que quanto pior estiver esse governo, melhor será no futuro para alguns poucos.

Não, não manipularei meus leitores contra o atual ou qualquer governo. Não manipularei meus leitores contra a mineradora Vale apenas porque ela tem enormes lucros. Não manipularei meus leitores simplesmente para admoestar autoridades com o único objetivo de criar tumulto do qual eu possa me beneficiar no futuro. Não sou e não serei mercenário pois acredito que “o que é do homem o bicho não come”. Se esse ou outro governo que vier der certo, parabéns a eles. Se der errado, que o povo saiba julgá-los nas eleições vindouras.

Nossa região é rica, Igualmente ricos de intelecto e capacidade são os que por aqui militam profissionalmente no jornalismo. Que doravante usem essa riqueza, essa desenvoltura ao manusear os teclados para construir situações que realmente mereçam ser discutidas. Vamos deixar as picuinhas, as falsidades e a politicagem para o momento oportuno. Agora é hora de muito trabalho e perseverança. Só assim seremos todos fortes, influentes e levados a sério. Aproveitemos o momento e saibamos usar nossas ferramentas. Certamente não somos e não seremos como os grandes grupos capitalizados, contudo, podemos mostrar nosso valor se tratarmos os fatos de forma séria e construirmos nossos negócios levando-se em conta a primazia pela credibilidade.

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