Curtas

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Diploma

A pretensa volta da obrigatoriedade do diploma para jornalistas foi aprovada ontem pela comissão especial da Câmara dos Deputados. O que os deputados fazem é adular o auditório, porque o projeto já nasce eivado de inconstitucionalidade. A questão já foi, como se sabe, tratada, e bem tratada, pelo Supremo. Ou seja, "c’est fini".

Casamentos

Depois de 14 horas de discussão, o Senado da Argentina aprovou na madrugada de hoje a lei que autoriza o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo no país.

Dia do Homem

Não são apenas as mulheres que possuem um dia somente delas. Para fazer valer a máxima da igualdade entre os gêneros, comemora-se hoje o Dia Nacional do Homem. A data celebra as conquistas e contribuições varonis na sociedade, na família e no casamento e também alerta para os cuidados preventivos com a saúde masculina.

Voto em trânsito

Começa hoje o prazo para o eleitor solicitar a habilitação do voto em trânsito para as eleições presidenciais, no caso de não se encontrar no domicílio eleitoral no dia do pleito.

Fonte: Migalhas

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11 comentários em “Curtas

  1. Hilton Marcos Responder

    Caro Zé, obrigado pelo esclarecimento. Agradeço também o comentário de Fermina Daza. É esse o debate que todos precisam entender e debater. Creio que me expressei mal.

    Em todo caso não quero limitar os jornais e emissoras de tv e rádio, o que quero é chamar a atenção da massa para a questão que intriga jornalistas e futuros jornalistas a respeito desse assunto. A Diversidade (como citou Daza) é uma ferramenta fantástica para o sucesso dos meios de comunicação assim como da sociedade.

    Mas, respondendo ao companheiro papagaio: Cara, estou apenas começando o curso, tenho ainda problemas com a lingua portuguesa que a maioria das pessoas têm, mas creio que isso vai melhorar o longo do curso.

    Ao companheiro Parauapebense, concordo em partes, de fato muitos colegas do curso só estão fazendo jornalismo porque a média não dava para passar no curso de Direito, mas tem uma galera que se identificou com o curso e inclusive abriu mão de outros, mesmo sabendo da tensão em torno do diploma.

    Ao camarada Adir Castro, digo apenas que você tocou num assunto polêmico até para os mestres e doutores acadêmicos. Afinal, como deve escrever e falar um jornalista? “nossa meta na proposta de reformulação do curso é fazer com que jornalista em comunidade FALEM A MESMA LINGUA” _ Prof. Dr. Marcos Fábio (doutor pela UNESP/Araraquara – SP. professor titular da UFMA e UniSULMA _ Imperatriz – MA.

    O camarada Olinto Campos Vieira foi simplesmente fantástico.

    Abraço a todos, valew Zé mais uma vez pelo espaço e viva o debate!

  2. Anônimo Responder

    Olá amigo Zé Dudu,

    A reação nervosa, as vezes até agressiva que vem acontecendo nestes tempos tem me chamado atenção e isso se revela pelas respostas faiscantes de um ou de outro. Comigo mesmo aconteceu outro dia, quando me insultaram por causa de um comentário singelo a respeito de futebol! Há um sentimento que tem tudo a ver com aquele ditado que diz que ” tem pessoa que se defende atacando”. Algumas pessoas, infelizmente andam ‘armados’, com respostas ríspidas na ponta da língua para soltar para o primeiro que lhes pisa o pé. Isso é triste e se abafa qualquer discussão; seja ela a do jornalista sem diploma, futebol, gramática correta e etc. Acho que em parte se deve a falta de valorização ao ser humano que assola a humanidade de maneira geral. A luta pela sobrevivência tem estado sempre em primeiro lugar. Em nome dela, relega-se a segundo plano a convivência fraterna e pacífica, o diálogo ameno e salutar, que é o que enobrece o ser humano e o faz apto a viver de maneira digna nesse mundo. Abraço!

    Olinto Campos Vieira

  3. parauapebense Responder

    pra ser sincero tem gente q faz jornalismo mesmo por falta de opcao e por que muitas vezes é menos concorrido. acredito q pra ser jornalista a psoa nao precisa de diploma superior, apenas conhecer a lingua portuguesa (quem sabe estrangeira) a psoa tem q ter um verdadeiro “dom” tem tantos jornalistas formados q vou te contar….

  4. Fermina Daza Responder

    Querido Papagaio,

    Desculpe me intrometer na conversa, mas deslize de português não é argumento pra desqualificar uma idéia. Entendo que o Hilton escrever no blog “Da que” parece psicólogo batendo no filho ou médico fumando, mas não dá pra ser profissional 24 horas. Uma vez eu vi o Pasquali Cipro Neto falando “me dá um pra MIM comer” e achei ótimo, afinal ele é um ser humano também. Portanto, defenda suas idéias com outras idéias, assim fica mais interessante o debate.

    Entendo que a obrigatoriedade do diploma de jornalista, para além das intenções justas de garantia de vagas num mercado de trabalho bem escasso, tem o objetivo de profissionalizar o ramo do jornalismo, superando o fazer jornalístico de caráter quase artesanal para uma prática sustentada num saber formal. Sou a favor, mas preocupa-me que os jornais virem feudos de uma profissão.

    Precisa garantir o espaço de quem simplesmente quer e sabe escrever. Se não, nunca mais veremos surgir uma Clarice Lispector ou um Luis Fernando Verissimo simplesmente por não possuírem os diplomas certos. E olha, o mundo seria tão, mas tão sem graça sem essas pessoas que seria melhor não lermos mais jornais.

    Lembro que uma vez fui convidada a escrever numa revista de grande circulação aqui no Pará. Quem me chamou argumentou que a revista estava muito jornalística, pois era feita só por jornalistas, o que a deixou muito monótona. Ele queria mais poesia, mais cores, outros sabores. Aceitei de pronto e foi uma esperiência maravilhosa. Portanto: diversidade, é disso que as pessoas têm fome.

    Sinceramente,

    Fermina Daza

  5. Papagaio Responder

    “Da que a pouco vão tentar derrubar o diploma…”

    Hilton Marcos, você que escreveu o texto acima. E você faz jornalismo. Naturalmente estuda a fundo a Língua Portuguesa pra ser jornalista, né?

    É por essas e outras que costumo dizer que alguns diplomas servem somente para enfeitar paredes e para impressionar a quem não os tem. Mas nem todos se impressionam com isso.

  6. Adir Castro Responder

    Partindo do pressuposto que só pode escrever quem tem curso superior de jornalismo, posso entender então que para ler o que os jornalistas diplomados escreverão, também é preciso ter curso superior?

    Entendo que a pessoa que não tenha curso superior também não entenderá o que o jornalista escreve, correto?

    Nesse caso os jornalistas devem criar uma espécie de forum, onde somente eles troquem ideias, escrevam um para o outro.

  7. Hilton Marcos Responder

    Pois bem! A questão do diploma de jornalismo parece bem mais complexa do que se imagina. Se por um lado (segundo este blog) “O que os deputados fazem é adular o auditório, porque o projeto já nasce eivado de inconstitucionalidade” só por levar em consideração o que pensam os profissionais da área da informação, por outro, a decisão do supremo só atendeu de fato aos interesses dos grandes grupo de Comunicação, que já não precisam contratar profissionais devidamente qualificados para essa tarefa. Caro Zé, não acredito que você pense que não seja necessário o diploma para que o cargo de JORNALISTA seja exercido, até porque BLOGUEIRO qualquer um pode ser, e ainda assim o direito a liberdade de expressão e de opinião estará garantido. O que os profissionais da informação e nós, acadêmicos do curso de Comunicação Social/Jornalismo desejamos, é que o nosso diploma seja respeitado, e que seja a ferramenta necessária para a seleção de profissionais qualificados para exercer a tarefa de JORNALISTAS. Do contrário teremos que aguentar pessoas das mais diversas áreas se infiltrando nos meios de comunicação para propagarem 1 milhão de coisas e atribuírem a estas o título de notícia, como fazem Datena, Ratinho e tantos outros. A massa blogueira não precisa temer a reação da câmara em relação a questão do diploma de jornalismo. Vocês não serão proibidos de postarem suas idéias e visões (nada jornalística) dos fatos, ou você acha justo qualquer um que publica qualquer coisa considerar – se jornalista? Da que a pouco vão tentar derrubar o diploma de medicina e atribuir aos curandeiros e fabricantes de garrafada o título de médico também. Pense bem. Essa questão do diploma de Jornalismo é bem mais complicada do que se imagina. E NÃO HAVERÁ NUNCA, UMA DECISÃO JUSTA ENQUANTO APENAS UMA PARTE FOR OUVIDA.

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Caro Hilton, nunca disse que sou contra o diploma para o exercício da profissão de jornalista, apesar de achar que existem inúmeros profissionais na área que não valem o diploma que conquistaram.
      O que o post relata é que o tema já foi exaustivamente discutido no STJ e o parecer não deve mudar somente porque nossos nobres deputados, apenas para agradar a galeria, retornam com a observância legal do diploma.
      Não é verdade que a decisão so STJ foi em prol de agradar grandes grupos, tais grupos jamais contratariam profissionais, diplomados ou não, se não tivessem competência para o exercício da profissão.

  8. Fermina Daza Responder

    Zé,

    Que bom que você pôs a vitória dos argentinos no mesmo post do dia do homem. Isso nos fala muito. Os homens sempre sustentaram a imagem de força, muitas vezes até de brutalidade, e isso sempre nos trouxe a nós mulheres – e aos homens também – inúmeros problemas relacionados à violência, à submissão e à exclusão da mulher de espaços como o mercado de trabalho e as universidades.
    O dia do homem foi criado como alerta ao homem para que cuide mais de si mesmo. Mas pra cuidar mais de si é necessário que reconheça suas fragilidades, seus faltas, suas dores e suas lágrimas – aquilo que costumou-se chamar de lado feminino do homem. Pois é, no dia do homem parabenizo todos os homens que conseguem dialogar com essa mulher interna que muitos tentam calar.

    Sinceramente,

    Fermina Daza

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